Observamos uma mudança de mentalidade e de atitudes em boa parte das organizações, com foco em Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).Espera-se que, este ano, este movimento aumente ainda mais.

De acordo com o relatório divulgado em setembro de 2022 pela Heidrick & Struggles (Nasdaq: HSII), 93% dos líderes empresariais consideram a DEI mais importante agora do que há três anos.

Mais empresas estão aderindo a este movimento. Isso significa que não apenas os grupos minorizados serão beneficiados, mas a sociedade inteira. Assim, estamos criando um ambiente diverso, acolhedor e representativo para todos, essa mudança é essencial para construir um mundo mais justo e igualitário.

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Medidas de inclusão, de acordo com estudo feito pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), em setembro de 2022,  resultaram em um aumento de até 4% na produtividade das empresas entre 2010 e 2019. Ou seja, ambientes em que pessoas diferentes têm oportunidade de colocar diferentes olhares sobre realidades diversas, só têm a agregar para os resultados da empresa.

Vale destacar que a forma de interagir com tantas pessoas reflete os valores da cultura organizacional. Assim, muitas empresas buscam realizar mudanças físicas e processuais a fim de  valorizar a diversidade por meio da comunicação inclusiva.

O que é Comunicação Inclusiva?

Comunicação Inclusiva é uma comunicação que pode ser compreendida e partilhada por todos e todas, não excluindo pessoas com baixa escolaridade, ou que não tenham conhecimento de outros idiomas e que contemple e promova a diversidade. Não se refere exclusivamente à acessibilidade de pessoas com deficiência, mas a uma prática diária de diálogo com os diferentes públicos, garantindo o acesso à informação e encorajando-as a participar do processo de comunicação.

Ela é também não discriminatória, considerando, inclusive, as diversas identidades de gênero e de diferentes gerações.

Estas premissas devem orientar a comunicação da empresa em todos os setores e ser fruto de uma ampla discussão – não limitada à comunicação para gerar um ciclo virtuoso para todos, ou seja, para pessoas, empresas e sociedade.

É importante que seu público-alvo se veja em sua comunicação, se identifique, e isso se dá quando trazemos representatividade para o design e imagens das nossas comunicações, mostrando a pluralidade que encontramos na nossa sociedade, ou seja, pessoas negras, trans, com deficiência, acima de 50 anos, entre outros aspectos.

Do ponto de vista da representatividade e acessibilidade das pessoas com deficiência, a “dica de ouro” é integrá-las nos debates sobre comunicação, para melhor entender cada demanda. e incluir necessidades específicas no planejamento de comunicação.

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Como promover uma Comunicação Inclusiva?

Segundo Michelle Santana, proprietária e CEO da empresa Libras & Inclusão, a comunicação inclusiva transforma vidas e tem sido um ponto primordial para o desenvolvimento da pessoa surda. Para ela, que atua como agente facilitadora de inclusão e como Intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) há 22 anos, não basta só contratar um profissional com alguma deficiência para que a organização se considere inclusiva.

“É preciso dar condições de trabalho para que este profissional possa se desenvolver e se sentir parte daquele ambiente. Isso ocorre quando a empresa, de fato, tem o olhar inclusivo, de cuidado voltado às pessoas.”

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Michelle Santana, proprietária e CEO da empresa Libras & Inclusão

Para a CEO da empresa Libras & Inclusão, cada vez mais as empresas buscam a presença de uma intérprete no local de trabalho para acolher e possibilitar que as informações necessárias para a execução da rotina e o engajamento da pessoa surda sejam adequados.

“Há também empresas que vão além, oferecendo o curso de LIBRAS para a liderança e demais funcionários e, com isso, ajudam na formação de pessoas que contribuem para uma sociedade mais acessível, pois cada aluno capacitado é uma porta que também se abre para um futuro profissional surdo.”

No caso do consumo de vídeos por pessoas com deficiência auditiva, Michelle explica que o ideal é usar legendas descritivas junto com a interpretação em LIBRAS, pois grande parte dos surdos não sabe ou não possui fluência necessária na língua portuguesa para que possa ler, interpretar e entender o que se está lendo.

Assim como as pessoas com deficiência auditiva, quem tem deficiência visual também encontra suas próprias barreiras de acessibilidade e necessita da descrição das imagens de todo conteúdo não textual.

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Um ambiente acolhedor para todos

Ciente dessas necessidades, o Grupo Trama Reputale trabalha em conjunto com seus clientes para desenvolver peças audiovisuais que trazem a comunicação inclusiva. E a Michelle é uma das parceiras da agência que ajudam a levar informações relevantes de uma empresa para o coração de seus colaboradores com deficiência. Juntas, elas promovem o alinhamento entre a organização e suas pessoas, contribuindo para o fortalecimento da relação e do sentimento de pertencimento.

Diante de tudo que mostramos aqui, podemos concluir que a inclusão é uma das maiores apostas de todos os mercados para 2023. Por isso, é importante fomentar a inclusão e a acessibilidade nas organizações e na nossa forma de nos comunicarmos como um processo contínuo de aprendizado sobre o outro, exercitando a empatia e o respeito.

Nós do Grupo Trama Reputale podemos te ajudar a implementar uma Comunicação Interna Inclusiva aí em sua companhia . Entre em contato conosco e promova o alinhamento entre a organização e seus colaboradores, fortalecendo a relação e o sentimento de pertencimento.