Desentendimentos dentro das organizações podem ter graves consequências, como a má execução de processos, queda de produtividade e, consequentemente, prejuízo para as empresas.  E para evitar esse cenário, nada melhor do que promover um ambiente pautado pela abertura ao diálogo e a cooperação entre as partes, não é mesmo? Esse é o objetivo de se implantar um projeto de Comunicação Não Violenta.

O que é Comunicação Não Violenta?

Comunicação Não Violenta é um conceito criado pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg e que ganha cada vez mais notoriedade, especialmente quando se trata de comunicação interna.

É a forma de falar sem ofender as outras pessoas e ao mesmo tempo, evitar uma postura passiva, popularmente conhecida como “engolir sapos”.  É também uma maneira de buscar uma conexão com os outros colaboradores de uma empresa, mesmo em momentos de tensão.

Como a Comunicação Não Violenta ajuda o RH?

A Comunicação Não Violenta ajuda a área de Recursos Humanos a identificar:

  • o que há por trás do comportamento das pessoas;
  • o que há de comum entre elas (e reforça isso);
  • uma maior empatia entre todos;
  • a resolução de conflitos.

Uma comunicação clara e desprovida de agressividade proporciona a união entre profissionais, mesmo se eles estiverem à distância, e contribui para um ambiente mais colaborativo e eficiente.

É possível estimular a Comunicação Não Violenta no trabalho?

A resposta é sim! A capacidade de se relacionar com os demais colaboradores é uma das habilidades profissionais mais desejadas por qualquer empresa, independentemente da área de atuação. Especialmente quando se trata de lideranças que precisam gerir equipes numerosas, essa competência se torna imprescindível.

Mas para obter sucesso, é preciso seguir alguns passos:

1. Escute mais para promover a Comunicação Não Violenta

Parece simples, mas não é. Imersos em tarefas diárias ou preocupados com aquele e-mail que está na caixa de entrada e ainda não foi respondido, muitas vezes não damos a devida atenção a nossos interlocutores. Mas para promover a empatia, o primeiro passo é entender o que o outro tem a dizer. Para garantir que isso ocorra, procure ser acolhedor e deixe que a outra pessoa se sinta confortável para falar.

2. Não dê “murro em ponta de faca”

É chato, mas todo mundo comete erros. E de nada adianta direcionar todos os holofotes para o que já deu errado. Pelo contrário, essa atitude pode provocar uma postura reativa do outro, que vai tentar se defender, às vezes de forma agressiva.

Para evitar que isso aconteça, busque uma solução ao lado dos outros funcionários. Vale até realizar uma reunião de brainstorm, que vai aumentar a motivação e ampliar senso de pertencimento entre os profissionais que atuam na empresa, além de facilitar o surgimento de ótimas ideias.

3. Promova conexões

Faça um exercício rápido: imagine um amigo em uma situação difícil. Agora faça o mesmo, porém com uma pessoa desconhecida. É muito provável que o sentimento de empatia tenha sido muito maior no primeiro caso. Afinal de contas, é muito mais fácil se colocar no lugar do outro quando você o conhece.

Então, que tal promover conexões entre os colaboradores?

Se a sua empresa conta com uma publicação, como uma revista ou um jornal mural, dedique um espaço somente aos funcionários. Eles podem contar o que gostam de fazer nas horas livres, por exemplo, ou um pouco de sua trajetória na empresa.

Fazer com que as pessoas se conheçam é uma das melhores formas de promover a Comunicação Não Violenta nas empresas. E os canais de comunicação interna podem ajudar muito sua empresa a atingir esse objetivo.