Quando começamos a trabalhar numa empresa, geralmente enfrentamos uma situação paradoxal. A oportunidade não só traz realização, como também os desafios de integração a uma nova cultura. Tais sentimentos podem ser ainda mais fortes para quem está dando os primeiros passos na carreira, em fase de transição ou recolocação no mercado. Por isso, contar com alguém que nos acompanhe proximamente nessa etapa das nossas jornadas faz toda a diferença.

Essa é uma das missões dos programas de tutoria ou mentoria nas organizações e as vantagens são várias. Eles favorecem o estreitamento de laços, criam conexões que aumentam o senso de pertencimento, contribuem para o desenvolvimento profissional de ambas as partes numa relação de aprendizagem mútua e permitem o aprimoramento de soft skills voltadas a liderança e influência.

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Daí que inciativas assim sejam aliadas importantes na experiência das pessoas – o chamado employee experience, em inglês, comumente conhecido pela sigla “EX”. Essas iniciativas alicerçam o início dessa caminhada conjunta e melhoram a qualidade da integração.

Quem tutora é capaz de atuar na multiplicação das mensagens organizacionais, do jeito de ser da empresa, e aperfeiçoar seu conhecimento do negócio. Os tutorados e as tutoradas, por sua vez, encontram alguém para se inspirar e com quem podem dialogar constantemente.

O jeito Trama Reputale de tutorar

Aqui no Grupo Trama Reputale, quem ingressa no time conta com o apoio de um tutor ou uma tutora. Esta pessoa se torna responsável por auxiliar o processo de onboarding, dar dicas e acompanhar o desenvolvimento de novos colaboradores e novas colaboradoras.

Para entender como o processo está beneficiando nossas equipes, conversamos com a Lori Moscatelli e João Vitor Zotini, respectivamente, executiva de atendimento e estagiário do núcleo de Relações Públicas no grupo.

“Lembro muito bem de quando eu comecei e de todos os desafios que enfrentei, então tento orientá-lo da melhor forma possível. Sei que não é fácil começar em um lugar e absorver tanta informação de cara, mas fico feliz de ver que ele está se saindo muito bem. Isso faz toda diferença e acaba me motivando também”, afirma Lori.

João Vitor endossa a fala da colega: “sem dúvida, a tutoria está sendo um ótimo meio de conhecer as atividades que poderei exercer ao longo da minha trajetória, por isso, a considero fundamental na evolução e crescimento dos estagiários. Especialmente no começo, a Lori me ajudou não somente com diretrizes para atividades dos clientes dela, mas também em situações que envolviam outros clientes. É uma base para conhecer a rotina e enfrentar os desafios que, certamente, aparecerão”.

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Lori Moscatelli e João Vitor Zotini.

E qual a fórmula de sucesso da dupla?

Segundo Lori, “por meio da troca, confiança e permitindo que a pessoa tutorada coloque a mão na massa. Não adianta a gente pensar que não pode passar uma tarefa porque a pessoa está começando. A gente pode, sim. Claro, instruindo da melhor maneira possível para que a pessoa comece a ganhar experiência”.

Os Z-Influencers da Zambon

Há ainda outras formas de estruturar esse tipo de programa. Uma das alternativas é criar uma rede de multiplicadores internos.

A farmacêutica Zambon, nossa cliente de Comunicação Integrada, conta com seu próprio grupo de influenciadores que apoiam a entrada e o desenvolvimento de quem ingressa na companhia e precisa se familiarizar com os processos de trabalho.

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Valéria Nehrebecki, Gerente de Treinamento e Eventos da Zambon.

Segundo Valeria Nehrebecki, responsável pela área de treinamento da empresa, os Z-Influencers não tratam apenas de temas abstratos, mas mostram à equipe como as coisas acontecem na prática, a partir de suas experiências no campo.

“O programa permitiu unir duas frentes que estavam faltando na minha área: um programa de reconhecimento valoroso e um programa de gestão de conhecimento. Os Z-Influencers conseguem conversar bem com o cotidiano das áreas, pois falam a linguagem do dia a dia, e não especificamente a do treinamento”, explica.

Finalmente, não há receita de bolo. Cada organização deve entender qual é o modelo mais apropriado para a sua cultura. Entretanto, é importante lembrar que a criação dessas pontes faz toda a diferença na hora de ajudar colaboradores e colaboradoras a atravessar de uma margem a outra do rio.