As novas mídias chegaram para ficar. Não é um modismo passageiro como muitos ainda acreditam. Talvez o equívoco comece pelo nome e seu conceito. Não se trata de uma nova mídia, mas sim de um novo canal relacional. Mc Luhan em sua obra já se referia sobre essa nova relação de poder dos indíviduos com as mídias. Falo aqui de uma nova forma das pessoas se relacionarem entre si, de buscarem referências e recomendações de amigos virtuais, influenciando seus hábitos de compra e consumo e, por consequencia, a reputação de marcas. São comentários e impressões de usuários que antes se dirigiam as cartas de reclamações de jornais e revistas, e hoje ficam registradas eternamente na forma de diálogos e posts na Internet.

Todas essas mudanças exigem também das empresas uma nova forma de se comunicar com o mercado que, por sua vez, gera oportunidades e riscos. Principalmente para empresas e instituições que têm uma reputação a zelar. É tudo muito novo e as nossas empresas brasileiras, muitas ainda, bastante imaturas e despreradas, não percebem os impactos e consequencias dessas mudanças.

São muitos os blogs de profissionais de comunicação que se propõem a discussão do tema. O projeto editorial do Blog da Trama é mais amplo e tem a proposta de mostrar como, na prática, nossa agência está se adaptando a essa nova realidade, nossas experiências, nosso dia a dia com midia tradicional e as novas mídias. Mas também vamos manter um espaço para a importante discussão de como a imprensa, as empresas, as agências e a sociedade está se adaptando as novas regras do mundo web 2.0.

E para terminar fico com a frase que abriu a aula da mestranda Selma Santa Cruz sobre novas mídias…”A história do ano é sobre as multidões arracando o poder das mãos de poucos…uma história que não mudará apenas o mundo, mas também a maneira como o mundo mudará daqui para frente”. Acho que isso resume o que nos espera…