Sim! Em pleno 2020, há espaço para o off-line na Comunicação Interna. Um canal como o tradicional Jornal Mural ainda pode assumir lugar de protagonismo ao iluminar o caminho rumo ao fortalecimento da cultura de algumas organizações. Confira com a gente!

 

Ao contrário do que se possa supor, um mundo independente de cliques, curtidas e compartilhamentos não é um mundo sombrio. Mais do que isso, esse cenário ainda pode estar cercado de estratégia por todos os lados, o que torna, absolutamente defensável, o uso do jornal mural como um importante canal de Comunicação Interna. Quer ver só?

 

Falar mais alto, falar mais claro, falar para todos

 

O alcance da informação é o fator que salta aos olhos quando se avalia a relevância da implantação de um Jornal Mural. Pode parecer óbvio, mas no setor industrial, é indissociável a ideia de que exista pelo menos um escritório, pelo menos uma área fabril e diferenças notáveis entre as possibilidades de comunicação em cada um desses ambientes.

Pela natureza da atividade desempenhada nas plantas, é esperado que colaboradores alocados em funções de produção não utilizem computadores como ferramenta de trabalho, o que leva à natural constatação de que não é usual o acesso desses profissionais a uma conta de e-mail corporativo.

 

O Jornal Mural entra na equação para fechar essa conta: é por meio do conteúdo apresentado nele que essa fatia importante do público interno é impactada por informação relevante. O que se vê, nesse caso, é a integração das peças de comunicação ao espaço.

 

Cada empresa define os melhores pontos estratégicos para a fixação dos materiais, geralmente pontos de grande circulação como: corredores, refeitórios, salas de reunião e dependendo dos temas abordados, até vestiários e banheiros.

 

Transmissão instantânea

 

A instantaneidade da transmissão da informação é um outro fator responsável por defender o jornal mural dentro de um plano de comunicação interna.

A linguagem direta e concisa, aliada a escolhas gráficas funcionais e de alto impacto atraem espontaneamente os olhares dos colaboradores.

Constata-se aí outra grande vantagem: o colaborador praticamente não precisa tomar qualquer ação, como abrir uma mensagem de e-mail marketing por exemplo.

 

O jornal mural, confortavelmente camuflado entre outros itens do cotidiano, praticamente abraça o colaborador em sua rotina. Basta um olhar rápido para que capte a essência da informação, sem esforço.

 

Adaptabilidade e menor custo

 

Entre as diversas opções de canais de comunicação interna, o Jornal Mural é aquele que gera maior sensação de proximidade com os colaboradores, por conta de sua adaptabilidade.

Não apenas os locais de instalação podem variar conforme a disponibilidade dos espaços físicos, como a periodicidade de publicação e a gama de temas abordados podem ser ajustadas sempre que necessário.

 

O jornal mural tem o formato que melhor absorve mudanças se comparado a outros canais mais sofisticados, devido às pouquíssimas limitações técnicas. Boas ideias conectadas a um plano de comunicação bem amarrado, papel e impressora… Basicamente é tudo de que se precisa. Isso, sem dúvida alguma se reflete em custos mais baixos no dia a dia.

 

Comunicar para conectar

 

Nos primórdios da comunicação, antes do surgimento da escrita e em um momento de predomínio absoluto da oralidade, o compartilhamento de histórias figurava como o palco perfeito para o desfile de metáforas e personagens a serviço de transmitir mensagens essenciais à sobrevivência da espécie.

O tempo passou, o mundo mudou, mas nem tanto. Continuamos inclinados a absorver com mais facilidade novas ideias ou abraçar uma causa quando nos é apresentado um exemplo prático, vivenciado por alguém em quem possamos nos espelhar.

 

Apresentadas no aplicativo do celular, na tela do computador ou no caso específico do Jornal Mural, fixadas na parede, boas histórias são sempre o caminho mais eficiente para conectar pessoas.

 

É a inclusão da empatia como poderosa ferramenta para a disseminação de informação. Sob esse prisma, as parábolas bíblicas, um anúncio publicitário na televisão ou o relato da trajetória profissional de um colaborador no Jornal Mural têm a mesma função.

 

Dois lados da mesma moeda

 

Em nosso trabalho semanal na AB Brasil, a aplicação do storytelling como ferramenta de  engajamento, fortalecimento de valores e de promoção do senso de pertencimento é tão presente no Jornal Mural que, em alguns casos, os resultados superam as expectativas.

Entre as escolhas presentes no projeto que estruturamos há quase dois anos, destaco aqui as editorias “Meu Lado A” e “Meu Lado B”. Além da clara alusão aos discos de vinil, fica clara também a referência ao nome da própria AB Brasil, desmembrado estrategicamente para compor um retrato dual dos colaboradores: “A” para os relatos de trajetória profissional e “B” para os projetos e iniciativas pessoais de cada indivíduo.

Essa configuração não apenas foi bem recebida pelo público interno leitor, como tem gerado expectativa positiva em pessoas das diferentes unidades da empresa. Frequentemente observamos casos de  profissionais interessados em ver estampados seus rostos e suas histórias.

 

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Independentemente da hierarquia ou da natureza da função exercida na organização, é nítida a predisposição e abertura para a colaboração. A presença em um canal tão democrático e de tão fácil acesso quanto o Jornal Mural é percebida como um sinal de validação, de contribuição individual para a história organizacional que segue sendo construída em conjunto.