
Liderança em apuros! Os três erros mais comuns na comunicação entre líderes e liderados
Ser gestor é uma posição de grande responsabilidade e poder. E mesmo assumindo esse papel com autoconhecimento e autoconfiança, três armadilhas muito comuns na comunicação entre líderes e liderados ainda rondam as empresas. Descubra como escapar de cada uma delas.
A comunicação entre líderes e liderados é um tema bastante recorrente quando conversamos com os estrategistas das áreas de RH ou Comunicação Interna das empresas, independente do porte, segmento ou mercado.
Esse cenário se apresenta muito porque o mundo de hoje, repleto de transformações e incertezas, faz com que líderes e liderados se sintam bastante pressionados, trabalhando com prazos curtos e, em alguns casos, sem o devido preparo.
Somam-se a isso algumas concepções, crenças e até experiências anteriores destes profissionais, que podem tanto auxiliar em momentos decisórios quanto trair sua capacidade de julgamento.
Como resolver o problema?
Com metodologias eficazes de comunicação, conceitos apropriados e ferramentas necessárias para uma atuação mais empática e humanizada. Todo esse conjunto de ações é fundamental para o sucesso dos relacionamentos profissionais e vão (re)organizar a maneira como diretores, gerentes e C-levels comunicam seus pensamentos e administram as diferenças.
Uma comunicação clara e eficiente traz uma sensação de transparência dentro do ambiente profissional, tornando as relações interpessoais muito mais assertivas e diretas.
E tem mais: o ambiente profissional se torna muito mais saudável e propício para a construção de vínculos de confiança mais duradouros, uma vez que todos tomam consciência quanto aos objetivos e desafios da empresa como um todo.
E como líder, você se preocupa em repassar e reforçar a sua comunicação com as equipes?
Se sim, quero dividir contigo as três “derrapadas” mais comuns que temos visto na comunicação entre líderes e liderados, para, caso você se identifique com qualquer uma delas, possa trabalhar para melhorar seu desempenho.
1. Autoridade: falta dela ou medo dela
Um líder deve, principalmente, ter a habilidade de inspirar e influenciar as pessoas à sua volta. Quando uma equipe possui confiança na relação que construíram juntos, “mandar” e “ordenar” passam a ser verbos não necessários e as soluções aparecem em conjunto.
Aqui temos dois desafios comuns: o exercício da autoridade sem legitimidade e/ou o medo de exercê-la.
Em momentos de pressão, ansiedade e incerteza, existem aqueles que forçam suas decisões agressivamente sem se importar com consenso dos demais e há também aqueles que ficam “em cima do muro”, evitando tomar uma posição para não se comprometerem. Ambas as atitudes causam desconforto, agito, confusão e desmotivação a sua volta.
A lição de todos os dias deve ser a construção de bases sólidas de relacionamento. Quebre a frieza do dia a dia e preocupe-se genuinamente com as pessoas, esteja próximo, comunique-se bem. Peça e ouça feedbacks de forma sincera. Quando nos abrimos, fica mais simples de receber isso de volta. E quando for expressar suas necessidades, seja claro e contextualize o porquê das suas ações. Lembre-se: integridade é fazer aquilo que se promete, agindo de acordo com a palavra.
2. Comunicação não-violenta: a solução para a falta de engajamento
Aqui, o trabalho é interno, focado no autoconhecimento dos gatilhos que nos bloqueiam. Se o medo é de magoar, invista em aprender técnicas de comunicação, como a comunicação não-violenta e PLN.
Se estiver duvidando de suas capacidades, lembre-se de ouvir a si mesmo tanto quanto ouve os outros e expresse suas preocupações com a equipe. É importante ter em mente que um bom líder é aquele capaz de tomar decisões em ambientes incertos. Ninguém tem todas as informações disponíveis, o tempo todo.
3. Insegurança é um sentimento a ser compreendido
No geral, a dica é: trabalhe em busca do que é melhor para a organização e não crie inimigos onde não existem. Muitas vezes, o sentimento de insegurança desencadeia reações desproporcionais às situações e qualquer pergunta ou questionamento vira um desafio ou crítica.
Quanto mais aprendemos a identificar esses momentos, mais fácil fica de combater os excessos ou reagir de forma apropriada. Respirar profundamente pode parecer clichê, mas pode ser o tempo que você precisa para se colocar em um estado de tranquilidade para seguir em frente.
Viu como um processo estruturado de comunicação interna é essencial para o ambiente corporativo e deve ser levado em conta durante o planejamento anual da sua empresa?
Aqui na Trama podemos ajudar você e a sua empresa a gerar resultados positivos potencializando as habilidades de comunicação dos seus líderes. Temos vários cases a compartilhar sobre projetos que trabalham essa questão, além de treinamentos e workshops.
Vamos bater um papo e alinhar os objetivos?
Sobre o autor
Relações Públicas especializada em comunicação corporativa, com foco em comunicação interna. Na Trama, atua com planejamento estratégico, gestão de canais de comunicação, curadoria de conteúdo, campanhas de endormarketing voltadas para engajamento e fortalecimento de cultura.