Você deve ter notado que queixas sobre transtornos relacionados à dificuldade em prestar atenção e manter a concentração são mais frequentes do que nunca, seja no ambiente de trabalho ou fora dele.
Nesse sentido, não é nenhum mistério que diretrizes como a Norma Regulamentadora No. 1 (NR-1) reconheçam cada vez mais a importância da gestão dos riscos psicossociais para a saúde ocupacional – para ficar em um exemplo.
Excesso de Informações: o que a Comunicação Interna tem a ver com isso?
Na última edição da Pesquisa de Tendências em Comunicação Interna da Aberje, divulgada em fevereiro de 2025, 37% das empresas apontaram a gestão do excesso de informações como um dos principais desafios para a área neste ano.
O tsunami de estímulos, que vêm de todos os lados e a todo o tempo, também é um obstáculo para outra tarefa que sempre exigiu fôlego: fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais (42%).
Sendo assim, como podemos tornar nossa Comunicação Interna mais atrativa, especialmente quando tratamos de assuntos estratégicos para a organização? De que modo conseguimos engajar os colaboradores em nossas ações e promover o bem-estar no ambiente de trabalho por meio da comunicação?
Como fazer a Comunicação Interna se destacar entre os colaboradores?
Já parou para refletir sobre as gerações com as quais você está falando? Quais são os hábitos informacionais e particularidades de cada uma delas? Os “leitores” preferem conteúdos audiovisuais, textos escritos, comunicação cara a cara ou via WhatsApp?
Para começar a responder a essas perguntas, é necessário diagnóstico, pesquisas e planejamento. Não tem outro caminho.
Conhecer os seus públicos é o primeiro passo para uma comunicação interna bem-sucedida. A partir daí, é possível entender quais são as preferências dos colaboradores, considerando suas diversidades e afinidades, e definir como se conectar com eles.
É aí, também, que entra a personalização. Ou seja: a adaptação das mensagens-chave que você deseja comunicar aos seus públicos de interesse.
Entre outras coisas, a personalização envolve escolher os canais mais estratégicos para cada segmento de colaboradores. É a liderança quem os abordará diretamente? Ou as televisões são o melhor caminho? Será que vale continuar investindo em murais impressos? Vale uma gameficação?
Também é importante modular o tom e a linguagem. Precisa tratar de um assunto técnico com o qual o público não tem familiaridade? Talvez, valha adotar uma postura mais pedagógica. Quer conscientizar o time sobre a nova identidade visual da marca? Pílulas de conteúdo!
Enfim, são inúmeras possibilidades e a decisão sobre o melhor caminho a seguir deve estar sempre embasada em dados, análises e conhecimento. Mas algumas ferramentas podem servir de inspiração desde a hora do planejamento e te ajudar a pensar como fazer o seu conteúdo se destacar desde já.
4 ferramentas de Comunicação Interna: do planejamento à produção do conteúdo
1. Genially
Não é só no mundo das artes e do entretenimento que a interatividade é uma grande aliada de qualquer estratégia de engajamento com o público. A Genially é uma plataforma que possibilita a criação de experiências participativas, incluindo escape rooms.
A ferramenta pode ser utilizada para reforçar conceitos de segurança do trabalho, normas de produção, diversidade, equidade e inclusão, entre outros temas. Tudo isso propondo atividades lúdicas e divertidas!
2. Suno
Não tem nada mais efetivo do que um jingle para grudar uma mensagem-chave na cabeça do ouvinte, não é mesmo? O Suno utiliza inteligência artificial para criar músicas personalizadas, conforme os seus próprios comandos.
Vale utilizar em ativações ou eventos como convenções de vendas, quando é necessário reforçar o propósito da marca ou relembrar os valores organizacionais de um jeito diferente.
3. Chatbots
Sim. Falar com um robô pode ajudar. E é possível implementar o seu próprio chatbot em plataformas como o Slack e o Microsoft Teams. O androide pode apoiar os colegas em situações cotidianas, mostrando como acessar a rede credenciada do plano de saúde ou o holerite, por exemplo.
4. Perplexity, DeepSeek, ChatGPT e Gemini
De modo geral, as quatro ferramentas podem ajudar na hora da produção de conteúdo. E de várias maneiras. É possível pedir sugestões de títulos mais adequados a um determinado público, solicitar a reestruturação de um texto segundo a linguagem e o tom desejados, sintetizar as respostas de uma entrevista…
Foge da curva o Perplexity, que retorna tem tempo real – ou seja, com base em informações atuais – indicando as referências utilizadas na formulação do texto. Na plataforma, também é possível encontrar diversas curadorias de conteúdo, elaboradas com auxílio da inteligência artificial.
Lembrando que o um bom prompt é fundamental.
Enfim, como mencionamos, a utilização dessas ferramentas deve atuar como uma alavanca. Sozinhas, elas não trazem resultados e, por isso, devem estar alinhadas com um bom planejamento estratégico, que apresente metas e indicadores capazes de mensurar a qualidade e o impacto da comunicação interna para os objetivos da organização – observando, evidentemente, os interesses dos públicos que queremos alcançar.
E agora? Vamos juntas e juntos encarar esses desafios? O Grupo Trama Reputale tem um time completo – e especialista – em Comunicação Interna, que pode ajudar você nessa jornada de personalização dos seus conteúdos. Vamos conversar a respeito?