Você sabia que empresas que lideram em diversidade de gênero em cargos executivos têm 39% mais chances de superar seus concorrentes financeiramente? Esse dado, do relatório Diversity Matters Even More (McKinsey, 2023/2024), reforça como a diversidade impacta diretamente na comunicação institucional e na reputação da marca. 

E não é só no campo da performance: o Fórum Econômico Mundial aponta que organizações que estruturam bem suas práticas de diversidade e inclusão (D&I) ganham vantagem competitiva em inovação, atração de talentos e reputação institucional. 

Se os dados confirmam o impacto, a pergunta é: como traduzir esse valor em comunicação real? Como a Assessoria de Imprensa pode construir uma narrativa inclusiva que não seja apenas bem intencionada, mas estratégica, crível e positiva para a reputação da marca? 

Por que comunicar Diversidade e Inclusão exige responsabilidade?

Comunicar diversiade

A pressão para comunicar a diversidade vem de diferentes lados: da sociedade civil, colaboradores, consumidores e até investidores. No entanto, aderir a essa pauta de forma superficial pode trazer riscos à imagem da empresa.  

Um discurso inclusivo que não encontra respaldo em práticas consistentes gera desconfiança, amplia a distância com os públicos e pode transformar uma boa intenção em crise. 

Por isso, diversidade e comunicação corporativa não devem ser tratadas como movimentos pontuais, mas como parte de uma estratégia institucional sólida, conectada à cultura da organização e sustentada por narrativas legítimas. 

Diversidade e Inclusão eixo reputacional e institucional

reputacional e institucional

Durante muito tempo, diversidade foi considerada tema exclusivo do RH. Hoje, sabemos que ela é parte essencial da estratégia de reputação e se conecta diretamente com a influência institucional.

Empresas que comunicam diversidade com autenticidade colhem benefícios tangíveis: 

  • Aumentam o engajamento interno e o orgulho de pertencimento; 
  • Tornam-se mais atrativas para talentos diversos e inovadores; 
  • Influenciam a escolha de consumidores cada vez mais conscientes; 
  • Reforçam laços com governos, imprensa e comunidades locais. 

O papel da Assessoria de Imprensa

papel da assessoria de imprensa

Nesse cenário, a assessoria de imprensa exerce papel fundamental e vai além da visibilidade: deve traduzir a cultura inclusiva da empresa em histórias que façam sentido, inspirem e construam reputação no longo prazo.  

Entre as contribuições mais relevantes podemos destacar: 

  • Escolhas de Pauta: dar visibilidade a ações que comprovem avanços em D&I, sempre evitando exageros ou distorções. 
  • Definição de Porta-Vozes: valorizar a pluralidade de perfis que representem a empresa, indo além da liderança tradicional. 
  • Linguagem Inclusiva: adotar termos que respeitem diferentes identidades, evitando jargões ou simplificações que invisibilizem grupos. 
  • Escuta Ativa: compreender o que diferentes públicos esperam da marca e trazer essas perspectivas para o planejamento. 
  • Protagonismo de Vozes Diversas: incluir colaboradores, parceiros e clientes em narrativas que reforcem autenticidade. 

A comunicação de D&I bem feita começa nos bastidores, mas ganha força quando chega com coerência às páginas dos jornais, aos portais e aos veículos de referência.  

Riscos e Armadilhas que comprometem a Reputação

O que compromete a reputaçõ

Mesmo com boas intenções, muitas empresas ainda tropeçam no desenvolvimento de ações que destacam diversidade e inclusão. Algumas das principais armadilhas incluem:  

  • Tokenismo: usar pessoas diversas apenas como símbolo, sem protagonismo real; 
  • Datas Sazonais vazias: ativar a pauta só em datas comemorativas, sem continuidade; 
  • Discurso sem prática: comunicar diversidade sem mudanças internas efetivas, o que leva à percepção de hipocrisia; 
  • Falta de preparo dos Porta-Vozes: líderes que não dominam a pauta podem reforçar estereótipos ou transmitir mensagens equivocadas; 
  • Generalizações: tratar diversidade como um bloco único, ignorando interseccionalidades (gênero, raça, orientação sexual, deficiência, religião, idade, território etc.). 

Sandra Bonani, diretora de Comunicação Integrada do Grupo Trama Reputale

“Esses erros comprometem não apenas a reputação e diversidade da empresa, mas também a confiança construída junto a seus públicos estratégicos”, comenta Sandra Bonani, diretora de Comunicação Integrada do Grupo Trama Reputale. 

Como alinhar discurso e prática de D&I com consistência e impacto  

Para transformar o discurso inclusivo da empresa em prática legítima, elencamos algumas diretrizes que são fundamentais: 

Como alinhar a cultura organizacional à narrativa inclusiva?

Não há narrativa inclusiva sustentável se os valores não estiverem incorporados à cultura da organização. O ponto de partida deve ser interno, garantindo políticas, processos e ações concretas. 

Por que transparência e humildade aumentam a credibilidade?

Comunicar diversidade também significa reconhecer avanços e lacunas. Admitir que a jornada é contínua e que existe a busca por melhorias demonstra seriedade e aumenta a credibilidade da comunicação institucional inclusiva. 

Como manter a pauta viva no tempo certo?

Mais do que campanhas pontuais, a empresa precisa manter a pauta viva em diferentes momentos, sempre em conexão com sua estratégia de reputação e inclusão. 

Por que ouvir especialistas e comunidades faz diferença?

A escuta de organizações representativas e a participação de pessoas com vivência direta trazem profundidade às narrativas e evitam vieses inconscientes. 

Como medir o impacto da comunicação inclusiva?

Monitorar resultados e percepções da comunicação de D&I ajuda a ajustar a narrativa, se necessário, e comprovar o valor reputacional das iniciativas. 

Quer fortalecer sua reputação com diversidade de verdade?

A Assessoria de Imprensa pode – e deve – ser a ponte entre os valores que sua empresa cultiva internamente e a percepção pública que ela constrói externamente. No Grupo Trama Reputale, ajudamos marcas a comunicar com responsabilidade, empatia e consistência, transformando diversidade em valor institucional real.

Vamos construir essa narrativa juntos?