A.T. Kearney lança ranking global de Varejo por país - Trama
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 A.T. Kearney lança ranking global de Varejo por país

Brasil caiu nove posições em relação ao ano anterior, ocupando a 29ª posição, a pior desde que o país entrou no ranking

 

São Paulo, 22 de junho de 2017 – A A.T. Kearney, consultoria de gestão de negócios, com mais de 90 anos de trajetória global e uma das 4 maiores do mundo, está divulgando neste mês o estudo Global Retail Development Index (GRDI), que analisa o desempenho do setor de Varejo por país, listando os 30 mercados mais promissores.

Na edição deste ano, o GRDI revelou que as maiores redes varejistas globais estão enfrentando novos desafios para expandir nos países em desenvolvimento. Os movimentos nacionalistas que ganharam força recentemente como, por exemplo, o Brexit e o America First, criaram incertezas sobre a entrada em novos mercados, enquanto a evolução e o sucesso de competidores locais e regionais levantaram questões sobre o que é preciso para competir de forma vencedora nesses mercados.

“Os avanços nas tecnologias voltadas para varejo e o crescimento do e-commerce também acrescentaram outra camada de complexidade. Como entrar em um mercado via e-commerce, o que o crescimento do e-commerce significa para os footprints das lojas e como desenvolver uma estratégia omnichannel em países como China e Índia são apenas alguns dos exemplos dos desafios enfrentados pelo varejo em geral, mas também pelos mercados emergentes”, afirma Priscilla Seki, sócia da A.T. Kearney no Brasil e responsável local pelo estudo.

O GRDI serve como guia para investimentos no setor de varejo desde 2002. O estudo anual faz um ranking com os 30 melhores países em desenvolvimento para investimentos e identifica os mercados que não são apenas atrativos hoje, mas que também oferecem potencial futuro. Na edição deste ano, a pesquisa teve como foco mobile shopping, oferecendo insights sobre como o celular é usado em mercados desenvolvidos para comprar, vender e comunicar.

No topo do ranking deste ano, a Índia e a China trocam posições e Índia assume a liderança pela primeira vez. A Ásia continua sendo uma força no varejo global e na expansão dos setores de Alimentos e Bebidas, Cuidados Pessoais, Moda e Luxo.

A América Latina – com dois países entre os dez maiores e seis países nos 30 maiores – por sua vez, está indo em outra direção. “Alguns países da região têm forte crescimento – como o Peru, líder da região em 2017 e em nono lugar na lista geral; a Colômbia e o Paraguai, enquanto outros enfrentam grande pressão, como o Brasil”, detalha Priscilla.

A região conta com uma classe média pronta para consumir e muitos países estão abrindo seus mercados com acordos de livre comércio, buscando fortalecer o movimento regional. O Peru, líder da região, e em 9º lugar na lista geral, atingiu vendas anuais de US$ 61 bilhões em varejo. Com expectativas de crescer 3,5% o PIB nos próximos três anos e inflação máxima estimada em 3%, o varejo peruano continuará a se beneficiar dos gastos crescentes dos consumidores – crescimento anual de 10% -, uma classe média em expansão e forte confiança do consumidor.

O Brasil, por sua vez, caiu nove posições no ranking em relação ao ano anterior, ocupando a 29ª posição. Essa é a pior posição do pais desde que entrou no ranking. Com população estimada em 206 milhões de pessoas, PIB per capita na faixa de US$ 15.200, o país totalizou vendas de US$ 447 bilhões.

Com todas as incertezas políticas e econômicas dos últimos dois anos, a indústria brasileira de Varejo teve seu pior desempenho desde 2007, com queda de 4,8%. Os setores de roupas e calçados foram bastante afetados. Pela primeira vez na história recente, o número de lojas que fecharam foi maior do que as que abriram – 18.000 estabelecimentos no total ou quase 15% de todas as lojas em shopping. O volume de vendas caiu 3,2%. Somente o Walmart fechou mais de 60 lojas no ano passado. Marcas internacionais como Red Lobster, Laduree, Cacao Sampaka, Vilebrequim, Kate Spade, bareMinerals e Longchamp fecharam as lojas que tinham no país. E Sears, Bebe e Aeropostale suspenderam seus planos de expansão.

Apesar disso, existe esperança. Os níveis de confiança dos clientes são os melhores em três anos. Alguns novos formatos e canais estão se desenvolvendo. Os chamados “atacarejos” continuam a crescer em taxas de dois dígitos, com empresas como Carrefour e Grupo Pão de Açúcar investindo nesse canal. O Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, planeja converter de 15 a 20 lojas em Atacarejos. O e-commerce também está evoluindo: as vendas online cresceram 11% e mobile shopping cresceu 90% em 2016. “O número de brasileiros que compram online está crescendo devido aos preços mais baixos no ambiente virtual”, avalia Priscilla.

O início de 2017 foi marcado por novas aquisições. A Luxottica comprou a rede Óticas Carol e a rede de maquiagem Kiko Kilano abriu sua primeira loja no Brasil. Outros players internacionais também estão expandindo. A Starbucks planeja triplicar o número de lojas no Brasil e a Sephora vai abrir pelo menos quatro novas lojas em 2017.

Para obter a íntegra do estudo clique em: https://www.atkearney.com/consumer-products-retail/global-retail-development-index/2017


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