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O que é pirâmide financeira? Confira como não cair nesse golpe

Por César Felix

pirâmide

Talvez todo mundo já tenha ouvido falar de um suposto negócio super lucrativo que traria um retorno rápido e com um baixo investimento inicial. Essas são as promessas de um dos esquemas fraudulentos mais comuns, chamado de Pirâmide Financeira.

Além de ilegal, essa prática já prejudicou milhões de pessoas. De acordo com uma pesquisa divulgada em junho de 2021 e conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, 14% dos internautas brasileiros afirmaram já terem perdido dinheiro em esquemas fraudulentos.

Dessas pessoas, 40% foram vítimas de esquemas de pirâmide e apenas 25% recuperaram seus investimentos. Ainda de acordo com a pesquisa, 5 em cada 10 entrevistados tomaram conhecimento dos investimentos através da internet, por anúncios ou e-mail.

Esse último dado é relevante, pois mostra como as pessoas são atraídas até as armadilhas. Segundo um levantamento da PSafe, empresa especializada em cibersegurança, somente entre janeiro e maio de 2022 foram detectados mais de 3,4 milhões de tentativas de golpes financeiros no Brasil pela internet, uma média de 930 por hora. Isso mostra a necessidade de cuidado redobrado principalmente ao navegarmos pela internet.

A formação da pirâmide

De maneira simplificada, uma pirâmide financeira é um modelo de negócios onde alguém “vende” um investimento com a promessa de um retorno grande e rápido. Porém, o objetivo real do esquema é a adesão de pessoas. É com o valor de investidores novos que se pagam os investimentos e juros dos investidores antigos.

Por esse motivo, a pirâmide financeira é definida como um modelo de negócios não sustentável, já que o esquema precisa ser continuamente alimentado. Somente assim, as pessoas que entraram antes continuam ganhando um percentual sobre os novos membros. Porém, quando novos participantes não entram, o negócio torna-se insustentável e a pirâmide cai.

A Pirâmide Financeira pode se esconder atrás de um produto ou serviço, ou até de criptoativos, para fundamentar as propostas. A pessoa acredita que os juros virão por esses meios, e é induzida a chamar mais pessoas para participar, alegando-se que, quanto mais gente, mais lucro.

Pirâmide x Marketing multinível

Não se deve confundir o esquema de pirâmides com o marketing multinível pois, no primeiro caso, o participante vende um produto ou um serviço e ganha uma comissão somente sobre a venda, sem precisar de pagamentos adiantados. Já no caso das pirâmides, o participante não “vende” nada, contribuindo somente com seu investimento inicial.

Além disso, enquanto o marketing multinível se sustenta através das vendas dos produtos, pirâmides são esquemas insustentáveis, tem vida curta e poucas são as pessoas que realmente ganham dinheiro em função do prejuízo dos demais participantes do esquema

Outra diferença importante é que o marketing multinível é uma atividade legalizada e tem empresas com registros oficiais. Já a pirâmide é uma atividade ilegal e quem participa dela comete um crime contra a economia popular, segundo a Lei 1.521/51.

A pirâmide de Ponzi

No início do século XX, o imigrante italiano Charles Ponzi ganhou notoriedade por realizar um golpe similar as pirâmides financeiras com cerca de 17 mil pessoas nos Estados Unidos.

Charles iniciou um fundo de investimentos em que os lucros viriam supostamente de um esquema envolvendo a troca de selos postais, e o melhor, com retornos de 100% em 90 dias. Na verdade, os selos não existiam, e o dinheiro vinha da adesão de novos investidores.

Em pouco tempo, Ponzi acumulava milhões de dólares, até que em 1920, o jornal Boston Post iniciou uma investigação e desmascarou o italiano. Descobriu-se que, para cumprir as promessas de Ponzi, deveriam existir mais de 160 milhões de cupons em circulação, mas só existiam 27 mil no mundo inteiro. A notícia se espalhou e a empresa faliu, com o italiano sendo preso e deportado para a Itália.

Como não cair nessa armadilha?

É muito tentador participar de um investimento que promete lucros altos em pouco tempo, principalmente ao estar em uma situação financeira delicada. No entanto, é necessário redobrar a atenção quando o assunto é pirâmide financeira.

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, uma das principais características da pirâmide financeira é a ênfase no recrutamento, seja focando no aliciamento de novos membros ou quando se recebe bonificações ao trazer mais participantes.

Outro ponto de destaque são as promessas. Já ouviu a expressão “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”? Com o objetivo de captar novos membros, o esquema promete lucros altos, em prazo curto, de maneira fácil e consistente.

Também é bom ficar atento a produtos ou serviços que, se apresentados, são confusos e difíceis de avaliar, mas ao mesmo tempo divulgados como inovadores e únicos.

Faça pesquisas. Procure o nome da empresa, veja como está o CNPJ dela e se as informações conferem. Há muitos casos de corretoras que usam registros falsos ou não relacionados a investimentos.

Ultimamente, esses esquemas de pirâmide se passam por empresas que vendem ações e até criptomoedas. Veja se a empresa existe no registro da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, na Comissão de Valores Imobiliários, em fóruns de blockchains e ativos digitais e se ela faz parte da ABCripto, que é a Associação Brasileira de Criptoativos.

Novos golpes com criptomoedas

De maneira geral, podemos dizer que as criptomoedas em pirâmides financeiras atuais são os selos postais do esquema de Ponzi. Enquanto em 1920 o produto ou serviço que geraria o retorno do investimento era a troca dos selos, atualmente a isca pode ser o mercado de criptomoedas. Perceba que, assim como os selos, os criptoativos não tem nada a ver com o esquema, sendo apenas a prerrogativa para atrair novos “investidores” na armadilha.

Aqui, o essencial é não cair em papo-furado de investimentos milagrosos. Se for investir em criptomoedas, procure uma Exchange confiável e segura, com uma boa base de clientes e que possua boa reputação no mercado, como é o caso da NovaDAX, que oferece serviços relacionados a criptoativos para mais de 1.1 milhões de clientes.

Mesmo após mais de cem anos do esquema de Ponzi, pessoas das mais diferentes idades e classes sociais continuam caindo nesses golpes. Portanto, é cada vez mais necessário estar atento e utilizar todas as maneiras necessárias para se prevenir.

cesar félix

César Felix é gerente de Customer Experience da NovaDAX uma das maiores exchanges brasileiras que oferece serviços relacionados a criptoativos de alta liquidez, taxas baixas e alta proteção para os seus mais de 1.1 milhão de clientes.


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