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95% das mulheres apostam em CEO do sexo feminino em suas empresas, mas diversidade continua nas mãos dos homens

Pesquisa da Kearney indica que mulheres ainda têm pouca influência em decisões sobre inclusão e diversidade; cenário tem que mudar para que se alcance a equidade

Existe uma tensão no cerne da busca por equidade e diversidade nas corporações, e ela precisa ser solucionada. Os problemas em torno da falta de inclusão no ambiente de trabalho foram identificados, e as organizações vêm tentando solucionar as disparidades de gênero, racial e social. Mas apenas tentar não basta. Apenas otimismo também é insuficiente. Os líderes e as empresas devem agora agir para garantir que o desejo cada vez mais reprimido de um futuro mais diversificado e inclusivo se torne realidade. Isso é o que aponta uma recente pesquisa realizada pela Kearney, uma das maiores consultorias globais de gestão de negócios.

O levantamento revela que as mulheres em posições de liderança de fato acreditam que um futuro com mais equidade irá emergir. E isso é um sonho possível. No entanto, está nas mãos dos atuais gestores começar a transformar o desejo em realidade e pavimentar o caminho para ambientes de trabalho verdadeiramente justos.

E aqui talvez esteja o grande obstáculo ao avanço. Embora o estudo aponte que 95% das entrevistadas acreditam que é provável ou muito provável que o futuro CEO das empresas nas quais trabalham será uma mulher, apenas uma das 1.007 mulheres que responderam à pesquisa disse que sua empresa conta hoje com uma CEO do sexo feminino.

Outro dado que preocupa os especialistas da Kearney é que 42% das entrevistadas acreditam que as políticas de inclusão e equidade em suas companhias deveriam ser mais ambiciosas. Apesar disso, menos da metade das mulheres ouvidas pela Kearney (48%) podem levantar questões sobre o tema em nível do conselho, mesmo que ocupem posições de liderança, vice-presidência e diretoria de departamentos.

A falta de autonomia e capacidade de influenciar mudanças positivas em seu ambiente de trabalho também se revela pelo fato de que menos de 33% das mulheres ouvidas pela Kearney – todas em cargos de liderança sênior – se sentem capazes de influenciar fatores internos e externos relevantes para o tema de diversidade no ambiente de trabalho. Por exemplo, apenas 32% sentem que podem influenciar oportunidades equitativas para o avanço na carreira de sua equipe, e 33% avaliam poder interferir em treinamento e suporte igualitários para suas equipes.

E quando se trata da capacidade de impactar políticas que possam aumentar a diversidade e a inclusão no ambiente corporativo, o nível de influência parece menor do que deveria. Mais uma vez, menos de um terço acredita que poderia influenciar o investimento financeiro para causas de benefício social fora do negócio, impactar D&I na cadeia de suprimentos ou apoiar o empreendedorismo social. Mais uma vez, pelo menos metade das entrevistadas avalia que seria possível fazer mais em todas essas frentes.

O impacto do trabalho híbrido

Cerca de 60% das entrevistadas sentem que o trabalho híbrido pode aumentar as chances das mulheres alcançarem posições C-level, enquanto 57% acreditam que ser capazes de participar de reuniões virtualmente (o que sugere práticas flexíveis de trabalho) também pode aumentar as chances de alcançarem escalões mais altos nas empresas. Para 48% das mulheres entrevistadas, licença parentalidade ou períodos sabáticos também podem contribuir para se chegar a cargos de mais senioridade nas companhias.

Para Flavia Ribeiro, diretora da Kearney, o levantamento mostra que progressos estão sendo feitos. Mas, e este é um “mas” extremamente significativo, esse progresso se dá principalmente na aceitação dos problemas e na ambição de mudá-los.

Para que as empresas realmente avancem é preciso agir, e essa ação não pode vir apenas daqueles que desejam mudanças. “Sem o apoio de organizações inteiras, a verdadeira equidade e diversidade permanecerão apenas um ponto de discussão, uma esperança que é frequentemente discutida, mas aparentemente nunca alcançada”, avalia Flavia. “Criar oportunidades e promovê-las para todos, independentemente de gênero, religião, raça ou credo, é vital. O que o mundo precisa hoje é de líderes que ajudem a garantir que ferramentas e práticas sejam desenvolvidas e implementadas para promover a igualdade nas empresas”, finaliza.

Sobre a pesquisa

O levantamento foi conduzido pela Kearney junto a 1.007 mulheres em posições de liderança sênior em empresas nos Estados Unidos, Reino Unido e Singapura.

 


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