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Mais de 66% dos estudantes desistam da faculdade em TI

Em paralelo à desistência do ensino superior, procura por cursos focados em empregabilidade cresce; razões socioeconômicas e mudanças geracionais podem ser as principais percursoras 

  

O ensino abre muitas portas e, diante disso, cursar o ensino superior está entre os sonhos de muitos. Entretanto, mais da metade dos que ingressam em faculdades brasileiras desistem do curso. Segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil, do Instituto Semesp, 55,5% dos alunos que começaram a faculdade em 2017 já tinham desistido em 2021. Na área de tecnologia a evasão é ainda mais alta, já que o percentual chega a 66,5% de desistentes. Ou seja, 6 em cada 10 desistem do curso.  

Para além das razões socioeconômicas que dificultam o acesso à educação superior, também existem as mudanças comportamentais e sociais que aos poucos transformam os parâmetros de carreira e formação das últimas gerações.  Para a Cubos Academy, edtech especialista na formação de alunos em TI, o dinamismo impulsionado pela tecnologia e a transformação no mercado de trabalho estão entre os percursores dessa mudança.  

“A Geração Z, por exemplo, nasceu na era da tecnologia, onde tudo acontece muito mais rápido. Essa praticidade e rapidez também estão presentes nos anseios desses jovens quando o assunto é graduação e capacitação profissional. Dentro desse aspecto, os cursos rápidos e altamente práticos tendem a ser mais atrativos. O que não quer dizer que o ensino superior é ruim ou descartável. O melhor dos mundos é quando existe a possibilidade de conciliar cursos rápidos e práticos com a faculdade”, explica José Messias Júnior, CEO da Cubos Academy.  

A procura por cursos rápidos e online, de acordo com o último levantamento do Sebrae, teve um aumento de mais de 200% em comparação com anos anteriores. Dentro desse cenário, esse tipo de formação acaba sendo um caminho mais prático para grande parte dos que optam pelo ingresso na área, justamente pela possibilidade de acompanhar as aulas em horários flexíveis e dispor do auxílio de um time focado em empregabilidade.  Esse é o caso da Deborah Aline Silva, formada pela Cubos Academy e atualmente desenvolvedora Back-End. Após concluir a formação na edtech e conquistar um espaço no mercado, a programadora ingressou no ensino superior.  

“Com apenas um mês de formação no curso, fui contratada como desenvolvedora Back-End. Após ingressar no setor e com um bom repertório profissional, iniciei a faculdade de desenvolvimento de sistemas, justamente para complementar os meus conhecimentos, sobretudo os teóricos. Acredito que cursos rápidos são imprescindíveis para garantir um ensino mais prático e voltado para a empregabilidade, o que pode ser um grande alívio para os que assim como eu, precisavam de um retorno financeiro mais rápido’’, revela a programadora.  

Ainda de acordo com o levantamento da Semesp, os dados demonstram que a desistência é maior em instituições privadas (59%), entretanto, o índice nas universidades públicas também chama a atenção, já que 40,3% dos estudantes desistem dessas faculdades gratuitas que são consideradas organização de ensino de excelência.  

O desalento dos jovens em relação ao ensino superior também pode ser mensurado pelos números de inscritos no ENEM nos últimos anos. Se em 2016 o exame registrou 8,6 milhões de jovens e adultos, este índice foi caindo e, em 2021, ano de Covid-19 em alta, o número foi 64% menor. Com 3,1 milhões ao todo, a participação foi a pior desde 2005, ano em que a edição teve pouco mais de 3 milhões de inscritos. Em 2023, o cenário mudou, mas pouco, ao todo foram 3,9 milhões de vestibulandos.  

“Esse desinteresse pelo ensino superior, sobretudo em tecnologia, é muito preocupante. Embora exista uma alta procura por formação em TI em edtechs como a Cubos Academy, devemos sempre estimular e defender o compromisso que o ensino superior tem em formar indivíduos mais conscientes coletivamente. É a partir disso, por exemplo, que surgem pesquisadores e grandes estudiosos de todas as áreas’’, complementa Messias.  

Outro desafio que impulsiona a desistência da área de TI, sobretudo no ensino superior, é a formação insuficiente nas áreas de exatas. No Brasil, só 5% dos alunos terminam o ensino médio com desempenho considerado adequado em Matemática, segundo avaliações do Ministério da Educação (MEC). 

“Enquanto especialista na formação de profissionais de TI, o conhecimento em ciências exatas é uma queixa recorrente dos alunos, seja no ensino superior, ou durante a formação em cursos intensivos. Inclusive, é esse distanciamento da matemática que faz com que muitas pessoas nem sequer cogitem ingressar na área de TI. Para garantir que formaremos mais profissionais na área, precisamos principalmente estimular e desmistificar esses conhecimentos’’, finaliza o CEO.


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