Livro revela como diagnosticar e tratar os transtornos de ansiedade - Trama
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Livro revela como diagnosticar e tratar os transtornos de ansiedade

São Paulo, 03 de agosto de 2004 – A ansiedade se configura como a mais nova vilã do século 21. A vida agitada, a pressão, o estresse se somam e ocasionam diversos problemas que comprometem o comportamento humano. Nessa perspectiva, a Artmed Editora lança o livro “Transtornos de Ansiedade”, elaborado pelos psiquiatras Eric Hollander e Daphne Simeon. A obra é baseada em pesquisas recentes do National Institute of Mental Health Epidemiologic Catchment Área (ECA), nos Estados Unidos, que conduzem a novas respostas para o tratamento da doença.

Os transtornos de ansiedade são um dos grupos mais estudados dentro da psiquiatria e se dividem em: transtorno de pânico, ansiedade generalizada (TAG), fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Segundo os autores, trabalhar com pacientes que têm um transtorno de ansiedade é gratificante por causa dos resultados positivos após o tratamento. “Esses pacientes que experimentam um grande sofrimento e freqüentemente têm vários graus de disfuncionalidade, em geral respondem ao tratamento adequado e conseguem um nível mais elevado de satisfação da vida”, argumenta Hollander.

A obra aborda cada um dos transtornos que compõem o de ansiedade, desde o diagnóstico até a probabilidade genética. Os principais sintomas do transtorno de ansiedade, segundo os autores, são: tensão cônica, preocupação excessiva, cefaléias freqüentes ou ataques de ansiedade recortantes.

Transtorno de Pânico
O Transtorno do Pânico parece ter uma característica mais oscilante, em que ocorre uma recuperação espontânea seguida por uma recorrência dos ataques meses ou anos depois. “Em casos extremos, alguns pacientes ficam confinados dentro de casa durante décadas”, alerta o autor. Um estudo realizado num período de cinco anos mostrou que 34% dos pacientes analisados se recuperaram, 46% ficaram minimamente comprometidos e 20% permaneceram moderada a gravemente comprometidos. O que apresentou um mau resultado possuía uma personalidade ansioso-medrosa.

De acordo com os autores, as mulheres tendem a apresentar maior probabilidade ao transtorno do pânico, no período entre os 25 e 44 anos, e seus ataques podem se estender até a idade mais avançada. Alguns estudos mostram uma influência genética moderada em relação ao transtorno de pânico. Além disso, fizeram uma análise com 32 gêmeos monozigóticos e 64 dizigóticos. A descoberta surpreendeu os especialistas, que revelaram uma probabilidade de ataques de pânico cinco vezes mais freqüentes nos primeiros.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Em contraste com o transtorno do pânico, nenhum evento isolado faz com que o paciente com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) busque ajuda. “Somente com o passar do tempo esses pacientes parecem desenvolver o reconhecimento de que a sua experiência de tensão crônica, hiperatividade, preocupação e ansiedade é excessiva. Declaram que nunca houve um momento que não se sentissem ansiosos”, explica Daphne Simeon.

Entre os indivíduos com TAG acompanhados durante cinco anos, somente 18 a 35% conseguiram remissão completa. Os pacientes começam a apresentar os sintomas nas duas primeiras décadas de vida. O abuso de álcool e medicamentos ansiolíticos são comuns nesses casos. Ao contrário do transtorno do pânico, que diminui com a velhice, o TAG parece ser responsável por muitos dos estados de ansiedade na velhice, declaram os autores.

Fobia Social
A fobia social começa principalmente na adolescência e no início da vida adulta, em geral mais cedo do que o transtorno do pânico. Os autores explicam que o curso da doença é tipicamente crônico. O início dos sintomas às vezes é agudo, seguindo uma experiência de humilhação social, mas muito mais freqüentemente pe insidioso durante seis meses ou anos e sem um precipitante claro.

Estudos revelam que a fobia social tem uma forte influência familiar que se acredita ser em parte ser hereditário e em parte ambiental. A inibição de comportamento, que pode ser hereditária e que se torna manifesta e determinada no início da infância, é considerada um dos substratos para o desenvolvimento da doença; no entanto, ela sozinha não pode desencadear o transtorno.

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
Resultados de pesquisas realizadas pelo National Institute of Mental Health Epidemiologic Catchment Área (ECA) documentaram que o TOC é um transtorno mental bastante comum, com uma prevalência uma pouco mais elevada nas mulheres (1,5%) em comparação com os homens (1,1%) ao longo de um mês, nas idades entre 25 e 64 anos de idade. Segundo os autores essa diferença é insignificante e não é importante na hora do tratamento. No entanto, o TOC quando iniciado na infância revela maior probabilidade para o sexo masculino.

Estudos de gêmeos e familiares encontraram um grau maior de ocorrência para o TOC entre gêmeos monozigóticos, em comparação aos dizigóticos, sugerindo que alguma predisposição a comportamento obsessivo é herdada. Uma análise com familiares de primeiro grau de pacientes com TOC mostram uma incidência maior do que a esperada pelos especialistas de vários transtornos psiquiátricos, incluindo sintomas de obsessivo compulsivo, transtornos de ansiedade e depressão.

Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Após um evento traumático, os pacientes podem ser condicionados aversivamente às cisrcunstâncias relacionadas ao trauma e desenvolvem uma fobia de objetos, condições circundantes ou situações que lhe recordam o trauma. Segundo os autores, há poucos estudos genéticos moleculares sobre a doença.

Sobre os autores
Eric Hollander é diretor da Clínica de Psicofarmacologia e diretor do Programa Compulsive, Impulsive and Anxiety Disordes do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina de Mont Sinai, em Nova York.

Daphne Simeon é professora do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina de Mont Sinai, em Nova York.

Serviço:
Livro: “Transtornos de Ansiedade”
Autores: Eric Hollander e Daphne Simeon
Formato: 12 x 20; 272 páginas
Preço de capa: R$ 42,00
À venda nas principais livrarias do país ou pelo site www.artmed.com.br

Sobre a Artmed Editora
A Artmed Editora é responsável pela publicação, em português, de livros acadêmicos e profissionais nas áreas de ciências biomédicas, educação e saúde mental. Atua também nas áreas de administração, ciência e tecnologia através da Bookman Editora. A empresa possui mais de 1500 títulos em catálogo, com uma média de 400 novas obras lançadas por ano. A Artmed mantém contratos de exclusividade com conceituadas editoras dos Estados Unidos e de diversos países da Europa e da América Latina. Com matriz em Porto Alegre e filial em São Paulo, a empresa conta com uma eficiente rede de distribuição para todo o Brasil e para Portugal e também efetua vendas via Internet.


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