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Instituto de Engenharia reforça a importância da manutenção de viadutos e pontes da cidade de São Paulo

A capital paulista vive momentos de caos no trânsito devido aos bloqueios da Marginal Pinheiros e da Ponte do Limão por conta de reparos em estruturas

Na madrugada da última quinta-feira (15 de novembro), a cidade de São Paulo foi palco de um acontecimento inusitado: um viaduto da Marginal Pinheiros próximo à Ponte do Jaguaré cedeu dois metros. O acidente provocou a interdição do trânsito na pista expressa. Em menos de uma semana foi a vez de a Ponte do Limão ser parcialmente bloqueada, após uma fenda aparecer no asfalto.

Estas duas ocorrências, em um curtíssimo espaço de tempo, não são coincidência. Para os especialistas do Instituto de Engenharia, instituição cujo propósito é incentivar o desenvolvimento do País por meio da Engenharia, tudo isso está acontecendo por falta de manutenção. “Os municípios e os Estados precisam fazer inspeções detalhadas anuais, seguindo a Norma Brasileira 9452, que especifica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos e passarelas de concreto e na apresentação”, afirma Rafael Timerman, do corpo diretivo da Divisão de Estruturas do Instituto de Engenharia. “Essa tarefa é feita apenas pelas concessionárias, mas não na esfera pública”, comenta Timerman.

Roberto Kochen, diretor do Departamento de Infraestrutura e Habitat do Instituto de Engenharia, lembra que, em 2007, o Instituto de Engenharia fez uma vistoria junto com o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (SINAENCO). O estudo foi levado à Prefeitura, com a qual foi assinado um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC). Na época, foram identificadas 50 pontes e viadutos que necessitavam de intervenções, incluindo a que cedeu na Marginal Pinheiros. “Infelizmente o TAC não foi seguido, por isso enfrentamos hoje esses problemas”, lamenta Kochen.

O diretor conta que, quando a ponte da marginal Pinheiros foi inaugurada, em meados de 1970, passavam 35 mil veículos; hoje, são mais de 100 mil. Ou seja, o número triplicou. Nas últimas cinco décadas, a tonelagem dos veículos também aumentou: os caminhões que antigamente transportavam 35 toneladas, hoje carregam mais de 45 toneladas. Os carros, como o Fusca, pesavam menos de uma tonelada, enquanto que as atuais SUVs (veículos utilitários esportivos) têm mais de duas toneladas. “O número de veículos triplicou e o peso dos veículos aumentou em cerca de 30%, o que gera um grande desgaste nas estruturas”, conclui o diretor.

“Como a manutenção não foi feita no viaduto, começaram a aparecer infiltrações, assim como os aparelhos de apoio de neoprene foram se desgastando”, conta Kochen. “Infiltrações e desgastes dos aparelhos de apoio são os problemas mais frequentes em viadutos e pontes, por isso precisam ser reparados de imediato para não se agravarem com o tempo. No caso do viaduto da Marginal Pinheiros, para arrumá-lo, será preciso escorar a estrutura, elevar a parte que cedeu com macacos e fazer uma fundação em estacas”, analisa.

Kochen assegura que o Instituto de Engenharia, como entidade civil que reúne engenheiros especializados, pode ajudar a Prefeitura e sua equipe técnica a encontrarem as melhores soluções para o conserto de viadutos e pontes, com agilidade e custos competitivos. “A instituição pode oferecer sua experiência para montar um plano de inspeção e avaliação de segurança e manutenção dessas estruturas. Além disso, o Instituto de Engenharia pode capacitar os profissionais para fazer essa inspeção, por meio de palestras, workshops, cursos e seminários realizadas pelas Divisões Técnicas da instituição”, finaliza Timerman.


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