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Com maior índice de formação e maior procura por capacitação do que os homens, mulheres ainda são minoria na força de trabalho

Por Daniel Campos Neto 

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é uma data importante para refletirmos sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho. A força de trabalho feminina promove diversos benefícios para as empresas. Entre eles, destaca-se a melhoria da cultura organizacional, maior habilidade para a resolução de problemas e promove também a representatividade e a inspiração no ambiente corporativo. Apesar do progresso, a disparidade de gênero no mercado de trabalho ainda é significativa.  

Não é incomum que as mulheres enfrentem os desafios da desigualdade salarial, e menos acesso a cargos de alta liderança.   

Por isso, é importante que as empresas continuem a promover políticas e práticas que incentivem a igualdade de gênero e a participação das mulheres no mercado de trabalho. Para visualizarmos melhor a taxa de participação feminina no mercado, devemos observar a razão entre mulheres economicamente ativas e em idade de trabalhar. Esse é um importante indicador para entendermos parte desses avanços recentes.  

Considerando esses indicativos, de acordo com a análise de dados da PNAD de 2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de participação feminina passou de 34,8% em 1990 para 54,3% em 2019. A média anual recuou um pouco em 2021, atingindo 51,6%, a pandemia da Covid-19 pode ter sido a principal responsável por esse recuo.  

Ainda em 2021, a taxa de participação na força de trabalho para o número total de homens em idade para trabalhar foi de 71,6%, evidenciando que ainda há diferenças substanciais na participação entre homens e mulheres.   

Mesmo sendo maioria, 51% da população brasileira, de acordo com os dados da PNAD Contínua, as mulheres representam apenas 41% da força total de trabalho do país. Diante da lógica matemática, é crucial que essas profissionais passem a ter representações mais adequadas em todos os setores da sociedade.  

Outro ponto de destaque é que as mulheres têm sido maioria nas universidades em muitos países, incluindo no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que elas têm avançado muito em relação à sua participação em atividades produtivas, acesso a recursos, à educação, à vida pública e à tomada de decisão. De acordo com o levantamento, 21,5% das mulheres possuem graduação completa, enquanto apenas 15,6% dos homens atingiram o mesmo feito. Além disso, elas também são maioria nas universidades, já que 57% dos estudantes de ensino superior são mulheres.  

Diante desses dados, podemos concluir o quanto a população feminina evoluiu e está inclusive mais preparada do que os homens para exercerem funções de liderança, por exemplo. Se no início da história do ensino superior, ter uma graduação era algo impossível para uma mulher, hoje, elas são a maioria dos graduados e ocupam mais cadeiras nas universidades. 

Em meio aos inúmeros desafios impostos historicamente, as mulheres conseguiram ocupar espaços merecidos de relevância e movimentar o ambiente empresarial positivamente. Ainda existe muito a ser aprimorado e nós, enquanto sociedade, devemos nos movimentar para garantir que essas profissionais tenham a estrutura necessária para trilhar caminhos mais justos. Para além das políticas de flexibilidade no trabalho, auxílio creche e incentivo de participação no mercado, precisamos nos organizar enquanto indivíduos para balancear as tarefas domésticas, a criação dos filhos e demais responsabilidades que por séculos recaem sobre as mulheres.  

Afinal, muitas dessas profissionais são frequentemente encarregadas de cuidar da família e dos filhos, com pouco ou nenhum auxílio, o que pode ser difícil de equilibrar com as exigências do trabalho. Cabe também aos gestores e líderes de RH estimularem a promoção, capacitação e crescimento dessas profissionais extremamente capazes. Dessa forma, poderemos ter ainda mais mulheres contribuindo para a construção de uma força de trabalho mais inteligente e preparada.  

Daniel Campos Neto é CEO e founder da EDC Group 

 


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