São Paulo, agosto de 2016 – O Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), gestor da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo IPEN/USP, começou a busca por startups e pesquisas inovadoras relacionadas à cadeia de alimentos. Com a chamada especial Programa EAT, formulada em conjunto com uma importante indústriado setor químico, a intenção é incentivar projetos que tenham soluções para tecnologia de alimentos, voltadas a toda a cadeia de produção nas áreas de agricultura, logística, indústria alimentícia, varejo, consumo e pós-consumo.
O objetivo é promover a inovação aberta, encontrando tecnologias e empreendimentos que visem ao desenvolvimento sustentável e tenham impacto positivo para todo o mercado.
O Programa EAT não é voltado para empresas que estão interessadas apenas em investidores, anjos ou doações, mas sim startups com vontade de unir expertises e que tenham potencial e capacidade de atender grandes mercados promissores para as cadeias de inovação na produção de alimentos.
Inscrições
Estão aptos a se inscrever no Programa EAT startups em fase de aceleração, empreendedores e também pesquisadores que tenham foco em soluções químicas para cadeia de alimentos e que tenham interesse em estabelecer uma parceria. Os selecionados pelo Cietec, cujo perfil tenha adequação a essa cadeia, poderão ser analisados pelo parceiro tanto para investimento, como para sinergia de negócios ou transparência de tecnologia. Poderão ainda ser encaminhados aos processos de incubação da entidade.
A inscrição deve ser realizada pelo site www.programaeat.com.br, no qual haverá a possibilidade de fazer um cadastro simples, com resumo das ideias, ou um vídeo pitch de até um minuto sobre o projeto dos candidatos. A aplicação no processo seletivo é gratuita e podem se inscrever startups e pesquisadores de todo o Brasil, desde que tenham disponibilidade de se estabelecerem em São Paulo durante o período de avaliação e incubação.
A cadeia de alimentos
"A escolha da cadeia de alimentos tem explicação pela vocação agrícola do país e as chances de disrupção na área", explica Sergio Risola, diretor-executivo do centro de inovação. "O Cietec trabalhará junto ao parceiro com sua expertise de originar e avaliar negócios inovadores", completa o executivo.
Ademais, a área de alimentos sugere um desafio real para o futuro: otimizar a relação entre produção, desperdício e crescimento mundial da população. Para enfrentar esse problema, a tecnologia será essencial, podendo ser aplicada de diversas formas, como reciclagem de embalagens, reaproveitamento de sobras de alimentos, novos utensílios, uso de resíduos como matéria-prima para novas aplicações ou geração de energia, entre outras possibilidades.
Algumas das inovações que têm aplicação no setor são: internet das coisas, personalização de produtos alimentícios de acordo com a demanda do consumidor, novas tecnologias de processamento, fontes alternativas de nutrientes, reciclagem e redução do desperdício, do campo ao descarte de resíduos.
Risola destaca que toda a cadeia – da produção, manuseio e transporte, comercialização, consumo e pós-consumo até a gestão de resíduos – sempre deve estar aliada à eficiência energética, redução do consumo de água e redução das emissões de gases de efeito estufa.
Serviço:
Programa EAT
Seleção de projetos para cadeia de alimentos
Inscrições gratuitas: www.programaeat.com.br
A partir de 08 de agosto
Sobre o Cietec
O Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia) é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, fundada há 18 anos. Entidade gestora da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo USP/IPEN, é um ambiente de inovação sinérgico, que apoia o acesso às agências de fomento, incentiva a prospecção de oportunidades de negócios corporativos e o relacionamento com o investimento-anjo e o venture capital.
Em 2015, as 116 startups incubadas, já com produtos e serviços no mercado, faturaram R$ 35 milhões. As empresas que procuraram fomento governamental, tanto de entidades da esfera estadual, quanto da esfera federal, captaram R$ 6 milhões nesse mesmo período. Os números mostram o sucesso na missão de incentivar o empreendedorismo e a inovação tecnológica, apoiando a criação, o fortalecimento e a consolidação de empresas e empreendimentos inovadores de base tecnológica.