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Jovens de periferias de São Paulo podem se inscrever gratuitamente em programa de capacitação em tecnologia

Programa Código da Transformação iniciará, no mês de setembro, um novo ciclo para conectar jovens a oportunidades de trabalho e renda no mercado de tecnologia

Crédito: Divulgação Vocação

São Paulo, setembro de 2023 – Mulheres e homens jovens de 16 a 29 anos do município de São Paulo e suas redondezas, principalmente mulheres cis e trans, podem se inscrever gratuitamente no programa Código da Transformação da Vocação, ONG especializada na inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho. Com o objetivo de prepará-los para o mercado da tecnologia e para as oportunidades que esse universo oferece, o programa proporciona formação técnica e para ensinar os jovens a desenvolverem competências para a resolução de problemas e raciocínio lógico, além de conhecimentos em tecnologia da informação, metodologias ágeis e programação, inclusive na linguagem Python, uma das mais procuradas no mercado.  

Em 2023, 40 jovens já foram certificados no programa, e a previsão é que mais 110 concluam o curso até o final do ano, totalizando 230 novos profissionais formados ao longo do programa, com uma média de 80% de mulheres. Os jovens saem do curso prontos para serem inseridos no mercado de tecnologia em cargos como desenvolvedores front e back end, analistas de dados, com conhecimento em metodologias ágeis e scrum alinhado com o mercado de tecnologia. 

Panorama de Talentos em Tecnologia aponta que o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia até 2025, de acordo com o estudo divulgado em maio deste ano pelo Google for Startups com o apoio da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Entre os desafios centrais em torno da escassez destes profissionais, o relatório ressalta que há um mercado extremamente homogêneo em relação à raça, classe, religião e gênero, com barreiras regionais e pouco acesso de grupos historicamente minorizados e sub-representados. Outros desafios mapeados são a defasagem do ensino de pensamento lógico nas escolas brasileiras e a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego em tecnologia, levando-os a buscar outras áreas. 

A Vocação vê esta demanda do mercado como uma oportunidade para cumprir o seu propósito, que é despertar vocações das pessoas para transformar vidas, e combatendo as desigualdades econômicas em territórios vulneráveis. Por meio do Código da Transformação, a Vocação e as empresas parceiras na realização do programa atuam pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Educação de Qualidade, Erradicação da Pobreza, Emprego e Crescimento Econômico, e Igualdade de Gênero e Indústria e Inovação, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

Índice de desemprego entre os jovens   

De acordo com os dados referentes ao ano de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) sobre educação, divulgados pelo Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), é entre os jovens que se concentra o maior índice de desemprego no Brasil, com taxa de 33,3% entre 14 e 17 anos, e 19,3% entre 18 e 24 anos, enquanto outras faixas etárias possuem números bem menores, visto que a taxa média nacional de desemprego do País, no mesmo período, é de 8,7%. 

A mesma pesquisa também indicou que 39,1% dos jovens entre 15 e 29 anos abandonaram os estudos por necessidade de trabalhar. Enquanto isso, o programa Código da Transformação busca preparar os jovens para cargos mais qualificados, que permitem e incentivam a continuidade dos seus estudos e ainda oferecem boas oportunidades de renda para que possam contribuir com o suprimento das necessidades das suas famílias. 

Para o gerente de comunicação e novos negócios da Vocação, Fábio Félix, “a Vocação atua como uma “ponte sustentada”, que não apenas conecta os jovens ao mercado, mas trabalha para que esta conexão seja sustentável a partir da transformação das suas vidas de forma integrada”.  

Maria Eduarda, uma jovem de 18 anos que participou do programa, declara que foi recebida por pessoas super qualificadas, que a auxiliaram, a abraçaram e a ensinaram do conteúdo básico ao avançado. “Eu me sinto muito feliz de falar que esse curso que me abriu tantas portas e novos meios de conhecer o mundo tecnológico, de poder viver como mulher na tecnologia. E uma mulher que consegue fazer além do que foi prometido para ela, ou porque ela não teve um estudo qualificado, ou por não ter tido acesso a computadores e celulares tecnológicos.  A gente aprende de uma forma mais humanizada, de mulher para mulher, com uma pessoa que te entende e fala: – Olha, é difícil, mas vai dar certo!”, conclui Maria Eduarda. 

Além da preparação técnica, a instituição possui projetos voltados ao desenvolvimento socioemocional, à formulação de Planos de Vida nos âmbitos pessoal, educacional e profissional, e de voluntariados corporativos com colaboradores de grandes empresas parceiras, cujos mentores oferecem aconselhamento profissional e relatam aprendizados e obstáculos superados em sua carreira. O objetivo é preparar o jovem para a vivência no ambiente corporativo, expandir seu olhar sobre as diferentes realidades que o cercam e despertar sua autonomia e empatia. 

“Considerando a escolarização precária ou incompleta, e como consequência, a baixa qualificação para o mercado de trabalho, o cenário de oportunidades para estes jovens é mais restrito e menos promissor. É necessário desenvolver nos jovens suas habilidades socioemocionais e seu raciocínio lógico, qualidades essenciais às novas dinâmicas do mercado. Eles devem estar preparados para a integração e alta transitividade entre as diferentes áreas, e as novas profissões que emergem constantemente com evolução a inovação tecnológica, enquanto outras deixam de existir. O cenário é agravado com a extinção das posições tradicionais de primeiro emprego de jovens como os call centers, hoje executadas por processos automatizados.”, completa Fábio Félix. 

Como participar  

A inscrições estão abertas no site do programa e podem ser acessadas por meio do link. Os jovens são convocados quando novas turmas são abertas. O programa já conta com parceiros como Santander, Dock e Fundação Grupo Volkswagem, responsáveis pelo apoio e financiamento das últimas turmas abertas, que iniciam no início de setembro. Outras empresas podem atuar como parceiras do programa com apoio direto ou pelas leis de incentivo à cultura, assim como pelo Fundo Municipal da Infância e Adolescência de São Paulo (FUMCAD).


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