Nos últimos anos, a Atlas tem buscado ampliar a infraestrutura de suas filiais em todo o Brasil, seguindo os preceitos que norteiam a política de expansão da empresa. A intenção é aumentar, anualmente, quatro unidades, com base em um estudo de movimentação de tonelagem por metro quadrado. Ou seja, os recursos são direcionados prioritariamente e de forma planejada para as filiais que já estejam próximas do limite de sua capacidade de movimentação.
"Fatores como o aumento abrupto da demanda ou o limite de recebimento dos destinatários oneram, em muito, a disponibilidade da capacidade instalada. Mas, de forma geral, a métrica utilizada para definir a infraestrutura de cada unidade tem nos orientado para a implantação de melhores estruturas", explica Maria Afonsina Megale Rezende Santos, diretora de Desenvolvimento Organizacional & TI da Atlas.
Os esforços para melhorar o atendimento aos clientes e colaboradores têm mostrado resultado. Somente em 2013, 11 filiais passaram por ampliações, como os casos de Itatiaia, Rio de Janeiro, Joinville, Contagem, Serra, Imperatriz, Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Feira de Santana, Bahia e Guarulhos.
Para 2014, já estão em andamento os trabalhos nas unidades de Porto Velho, Natal, Recife e Fortaleza. Outras filiais ainda estão em estudo de ampliação, como Curitiba, Pouso Alegre e Montes Claros.
Investimentos diversificados
A melhoria da infraestrutura se dá por meio de duas formas: a ampliação da capacidade instalada ou a transferência da operação para um novo terminal. No total, em 2013, serão ampliados 17.500 m², a um custo médio de R$ 2 mil o metro quadrado.
Em todas as filiais, o investimento deve atingir a ordem de R$ 35 milhões. "A cada ano, buscamos incorporar as inovações do mercado para os terminais voltados à operação de transporte, como terminais crossdocking, segurança de carga, recursos renováveis e melhores condições de trabalho ao colaborador", complementa Maria Afonsina.
A previsão para 2013 é que, ao todo, oito unidades mudem de endereço. Na grande maioria das cidades, foram criados centros logísticos ou industriais que, em alguns casos, estavam distantes dos antigos endereços.
"Quando optamos pela transferência da operação, buscamos instalar nossas filiais em locais de fácil acesso a clientes, rodovias e grandes destinatários, o que melhora nossa eficiência e contribui para o meio ambiente", esclarece Antonio Morais, supervisor administrativo da Atlas.
Para este trabalho, em média, serão gastos R$ 250 mil por unidade, o que equivale a R$ 2,5 milhões em instalações, mobiliários, Tecnologia da Informação (TI), telefonia, segurança e equipamentos operacionais.
Benefícios à cadeia logística
Toda ampliação leva em consideração três fatores essenciais, que beneficiam tanto os funcionários, quanto os próprios clientes e demais stakeholders: aumentar a capacidade de movimentação de cargas; atender a requisitos de segurança; e atender a questões regulamentárias, como aquelas especificadas pela Anvisa.
"Proporcionamos mais conforto e condições de trabalho com consequente ganho de produtividade, agilidade nos processos, maior eficiência na rastreabilidade do produto e na rapidez do manuseio. Além disso, nas novas instalações, também buscamos a utilização de recursos renováveis, o que agrega valor para toda a comunidade", conclui Morais.
É uma empresa com capital 100% nacional que oferece soluções em logística integrada e viabiliza a distribuição rodoviária e aérea de produtos para clientes de diversos setores da economia, dentre os quais, indústria eletroeletrônica, automotiva, têxtil, cosmética, higiene pessoal e farmacêutica. Considerada uma das maiores transportadoras do Brasil, possui hoje 56 filiais estrategicamente localizadas nas cinco regiões do País, 4.000 mil funcionários e 1.600 veículos para operações de coleta, transferência e entrega de cargas.