AEF-Brasil apresenta tecnologias inéditas do Primeiro Programa de Educação Financeira com foco em Adultos - Trama
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AEF-Brasil apresenta tecnologias inéditas do Primeiro Programa de Educação Financeira com foco em Adultos

 AEF-Brasil apresenta tecnologias inéditas do Primeiro Programa de Educação Financeira com foco em Adultos

Em seu quinto ciclo, a iniciativa já passou por 49 municípios, contemplando 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal

WhatsApp_Image_2017-03-20_at_14.41.46.jpgSão Paulo, março de 2017 – Murilo Portugal, presidente da AEF Brasil – Associação de Educação Financeira do Brasil e da FEBRABAN e Claudia Forte, superintendente da AEF-Brasil, reuniram-se, em sessão plenária, com os representantes dos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário, além de executivos dos patrocinadores, o BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Citi Foundation, nesta segunda-feira, em Brasília. O objetivo foi apresentar as tecnologias sociais criadas para o Programa de Educação Financeira para Adultos e entregá-las aos respectivos Ministérios para que sejam disseminadas em todo o país.

Iniciado em agosto de 2013, o Programa de Educação Financeira para Adultos já envolveu 6.500 pessoas, entre aposentados com renda de até dois salários mínimos e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família. A partir da entrega das tecnologias sociais aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário, a ideia é que elas atinjam à totalidade de beneficiários do país: 18,5 milhões de aposentados e 45 milhões de mulheres que recebem o benefício do Bolsa Família. Isso deve acontecer já a partir deste ano e, até 2018, a proposta é atingir 2500 beneficiários de cada público.
                                                                                                         
Histórico
Ciclo 1: 2013 e 2014
Imersão no contexto dos beneficiários (entendimento do perfil dos públicos)
De acordo com Claudia Forte, as tecnologias sociais foram produzidas a partir de um acompanhamento integral das rotinas das famílias envolvidas e do desenho dos perfis desse público: ”No início do Programa convivemos de perto com essas famílias e identificamos a ausência de hábitos saudáveis e a tomada de decisões equivocadas sob a perspectiva da educação financeira, afinal de contas, esse público é o que mais sofre por causa das inadequações geradas pela desigualdade social, pressão inflacionária, queda de empregos, juros altos e endividamento” – avalia a executiva.
 
Segundo Claudia, o programa identificou alguns perfis que serviram de parâmetros para o desenvolvimento das tecnologias sociais. As mulheres beneficiárias do Bolsa Família foram categorizadas em: a sonhadora, altamente consumista; a visionária, responsável pela gestão do orçamento familiar; a sobrevivente, que otimiza recursos limitados e a guerreira, que foca em escolhas a curto prazo.
 
No grupo dos aposentados, os perfis identificados foram: o dedicado, o que se endivida porque realiza os desejos alheios; o ancião que deseja empreender; o resignado, que abusa dos recursos financeiros; e o hedonista, que consome por vaidade, de forma impulsiva.
 
Para a superintendente da AEF-Brasil, essa primeira fase de identificação dos perfis e avaliação das rotinas familiares foi fundamental para compreender as diferentes realidades de cada grupo que utiliza recursos financeiros de forma indevida e não permitindo espaço para a poupança, além da ausência do consumo consciente na tomada de decisão nos processos de compra e/ou aquisição.
 
Ciclo 2: 2014 e 2015
Desenvolvimento e testagem de protótipos para criação das tecnologias
 
Inéditas no país, as tecnologias sociais desenvolvidas pela AEF-Brasil exclusivamente para este público, incluem, dentre outros recursos: cofres, carteiras, agendas e até uma telenovela.
 
Após entender os públicos, foram criados protótipos de tecnologias sociais em educação financeira específicos para cada público. Os protótipos foram testados em três rodadas com os públicos em todo o país, envolvendo assim os próprios beneficiários no desenvolvimento: a cada teste, os materiais eram aprimorados. “Assim, pela primeira vez no país, um programa de educação financeira foi cocriado pelo público final, ou seja, feito por eles e para eles”, explica Claudia Forte.
 
Ciclo 3: 2016
Sistematização das Tecnologias Sociais
Após a fase de testes, uma versão final de todos os protótipos foi criada e sistematizada, com trabalho intenso no aperfeiçoamento das tecnologias.
 
Ciclo 4 – Atual – 2016/2017
Projeto Piloto e Avaliação de Impacto
Atualmente em seu quarto ciclo (etapa do Projeto Piloto e Avaliação de Impacto), a ação já passou por 49 municípios, cobrindo 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Nesse período, os públicos participam ativamente do programa por meio de oficinas de educação financeira.

“O objetivo dessas oficinas foi avaliar as tecnologias sociais criadas no Programa e compreender sua efetividade na transferência dos conhecimentos sobre educação financeira”, comenta Claudia Forte. “Por meio de uma avaliação de impacto, será possível verificar as possíveis mudanças no letramento financeiro, atitudes e comportamento de cada participante” – ela detalha. Os resultados da Avaliação de Impacto serão apresentados na Semana Nacional de Educação Financeira, em maio de 2017.
  
Ciclo 5 – 2017/2018
Disseminação
O próximo passo, segundo a executiva, é a Disseminação. Com a entrega das tecnologias sociais aos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário, a proposta é que atinjam 2500 beneficiários de cada público até 2018. O objetivo é que o programa torne-se uma política pública implantada em todo o Brasil. Para tanto, serão entregues aos Ministérios, além das tecnologias, materiais sobre a execução do Programa, guias de recomendações e os resultados da avaliação de impacto, que servirão de subsídios para as futuras ações dos Ministérios.

A entrega das tecnologias sociais, em 20 de março, oficializará aos Ministérios o cumprimento do Projeto Piloto: “a proposta é tornar os envolvidos no Programa, conscientes sobre a importância de conquistar autonomia financeira, além de estimular o comportamento empreendedor” – encerra a executiva.

Sobre a AEF- Brasil e a ENEF
A AEF – Associação de Educação Financeira do Brasil tem como principal foco de atuação a promoção e fortalecimento da causa da educação financeira em todo o país. A Instituição desenvolve tecnologias educacionais e sociais que visam despertar no cidadão brasileiro um comportamento financeiro saudável e consciente. Entre os projetos de destaque estão programas de educação financeira voltados a crianças e jovens dos Ensinos Médio e Fundamental, além de projetos com foco em adultos que beneficiam, sobretudo, mulheres e idosos. O programa voltado ao Ensino Médio, por exemplo, já foi aplicado em escolas de cinco Estados e no Distrito Federal e, de acordo com avaliação do Banco Mundial, gerou um aumento da capacidade dos jovens de adotar práticas financeiras mais conscientes.

A AEF é uma OSCIP criada para executar a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF, uma política pública lançada em 2010 com a finalidade de disseminar a educação financeira junto à população. A Instituição foi constituída e ainda hoje é mantida por quatro importantes instituições do sistema financeiro nacional: ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais; BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; CNSEG – Confederação Nacional de Seguros Privados e FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos. Todas elas são membros do CONEF – Comitê Nacional de Educação Financeira. São parte do CONEF: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, Superintendência de Seguros Privados, Ministério da Justiça e Cidadania, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda, ANBIMA, BMF&Bovespa, CNseg e FEBRABAN.


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