“Não tenho uma frase favorita, Fer”.

Essa talvez seja a afirmação mais surpreendente sobre o Michel. Afinal, um jornalista que gosta e ler e escrever sobre tudo deveria ter uma escolha, certo? Não.

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Michel durante suas andanças fotográficas por São Paulo.


O Michel é diferente de qualquer estereotipo que se faça sobre ele: carioca que mais parece paulista e jornalista com jeito de professor de língua portuguesa, qualquer tentativa de adivinhar “quem é o Michel” à primeira vista, falhará miseravelmente.
Ele mesmo se descreve como um cara “na dele”, mas ainda assim muito curioso, por isso a escolha pelo jornalismo acabou sendo natural, e o pré-requisito principal ele sempre teve: não vive sem café.
Flamenguista roxo, daqueles que sempre debate o jogo da noite anterior entre um cafezinho e outro, o Michel curte um bom game. Talvez por isso um de seus sonhos ainda seja conhecer a Inglaterra, já que o amor pelo futebol dos britânicos é muito parecido com o dos brasileiros.
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Michel e dois dos seus amores: o Flamengo e a Kamila.


Dá para perceber que o Mi gosta de uma boa história, além de ser um leitor assíduo, ele também dedica parte do seu tempo ao audiovisual, mas prefere os filmes às séries, ele diz que não tem muita paciência para este formato.
Ao pedir que me recomendasse um filme inspirador, ele até se empolgou ao descrever “Intocáveis”, uma produção francesa de 2011 e “Maus”, uma gaphic novel de Art Spigelman. Ambas histórias narram com emoção as trajetórias impactantes dos personagens. Essas escolhas traduzem muito bem a sensibilidade do Mi, característica que encontrei também quando ele contou sobre o trabalho voluntário que exerceu na Escola da Família, um projeto social onde ele dava aulas de português, futebol e xadrez (essa foi mais uma surpresa).
Nessa época ele conheceu a Kamila, que há seis anos se tornou sua esposa, mas até então era também uma voluntária no projeto. Essa é mais uma daquelas histórias de amor bem românticas, que fazem a gente suspirar, e é realmente muito bonito ver o carinho com que o Michel sempre fala da Kamila.
No final de 2020, o Caramelo – um spitz alemão brincalhão e carinhoso – chegou pra fazer parte da família e ajudá-los a encarar com mais leveza a pandemia. E falando nisso, a culinária foi um dos hobbies que o Mi adquiriu nesse período. Ele diz que não tem a pretensão de preparar pratos super sofisticados e prefere a boa e velha comidinha caseira como bolo de chocolate, pão de leite condensado ou nhoque (espero que ele continue com esse hobby quando voltarmos ao escritório). E enquanto cozinha o que será que o Mi gosta de escutar? De tudo um pouco! Apesar de ser apaixonado por Rock, ele também curte MPB, Eletrônica e até Rap.
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Caramelo, o mais novo integrante da família.


O contato com a família é algo importante para ele, que conversa todos os dias com os pais por vídeo chamada e, antes das coisas piorarem, os visitava pelo menos a cada duas semanas.
No fim das contas, o Michel é aquele cara com ar misterioso, que transborda inteligência, mas que é querido por todos: “Me orgulho de trabalhar ao lado de excelentes profissionais e, acima de tudo, de ótimas pessoas.” Eu diria que o orgulho é todo nosso, Mi!