Principal autor do estudo Sepse 3 esclarece dúvidas dos médicos intensivistas em eventos promovidos pela AMIB - Trama
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Principal autor do estudo Sepse 3 esclarece dúvidas dos médicos intensivistas em eventos promovidos pela AMIB

 Dr. Mervyn Singer, professor de Medicina Intensiva na University College de Londres, discutirá o consenso internacional de definições de sepse e choque séptico em São Paulo e Curitiba

São Paulo, junho de 2016 – A segunda semana de agosto será especial para os intensivistas brasileiros. A AMIB organiza em São Paulo (SP) e Curitiba (PR) uma maratona de palestras do dr. Mervyn Singer, principal autor do estudo Sepse 3, terceiro consenso internacional de definições de sepse e choque séptico.

O médico inglês é professor de Medicina Intensiva na University College de Londres e realiza pesquisas especialmente nas áreas de sepse, falência múltipla de órgãos, choque e monitoramento hemodinâmico.  Durante sua passagem pelo Brasil, pretende esclarecer dúvidas sobre as novas diretrizes desse importante problema das UTIs.

A AMIB considera que é extremamente importante que os médicos intensivistas conheçam sobre o estudo em detalhes. O dr. Singer comenta que "os padrões antigos para identificação da sepse foram estabelecidos há mais de 10 anos e não davam instruções claras do que é choque séptico ou falência de órgãos, por exemplo". "Como resultado, nós tínhamos uma grande confusão na literatura, com grandes variações de incidência de sepse e mortalidade", comenta o professor.

Programação
Estão programadas duas palestras do intensivista inglês, abertas a médicos atuantes em UTIs. Dia 8 de junho, o dr. Singer falará em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, com entrada gratuita. Já em Curitiba, o pesquisador fará participação no 14º Congresso da SOTIPA, no dia 9, na sede da Associação Médica do Paraná.

Segundo o dr. Murillo Santucci Assunção (SP), presidente do Comitê de Infecção da AMIB, Gestão 2016-2017, a vinda do dr. Singer é extremamente importante, pois ele fez parte do time de especialistas que traçou as novas especificações para a sepse. "Esses eventos têm como principal objetivo que o médico esclareça suas dúvidas sobre esse importante tema, de altos índices de mortalidade", explica o dr. Murillo Assunção.

Sobre sepse e seus dados epidemiológicos
Antes conhecida como infecção generalizada, a sepse é uma inflamação generalizada do organismo contra uma infecção que pode estar em qualquer órgão. Essa inflamação tem como consequência a parada de funcionamento de um ou de mais órgãos, com risco de morte se não tratada rapidamente.

Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções na barriga e infecções urinárias. Os principais sintomas são febre, aceleração do coração, respiração mais rápida, fraqueza intensa e tonteiras e pelo menos um dos sinais de gravidade, como pressão baixa, diminuição d quantidade de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou ficam confusos. 

O estudo PROGRESS, último sobre o assunto realizado no Brasil, apontou que o país tem uma alta letalidade de sepse quando comparado a outros países, de acordo a antiga metodologia de diagnóstico. Temos uma letalidade de 67,4% dos pacientes, quando mundialmente a porcentagem é de 46%. Em termos numéricos, estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas chegam a óbito.

O Dr. Singer aponta que, com a nova metodologia de identificação da síndrome, a tendência é que as estatísticas caiam. "Muitas vezes, os altos ou baixos números de morte por sepse nos países vinham de diferenças na forma de classificar e notificar a doença", explica o autor do estudo. O pesquisador espera que o estudo Sepse 3 incentive as autoridades sanitárias a padronizar o que é considerado sepse.

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