O primeiro trimestre de cada ano é tradicional na divulgação de dados e análises dos doze meses anteriores. A área econômica é a mais célebre a fazer análises retrospectivas comparadas, embora também tenhamos esse trabalho em nosso setor, o jurídico.
Sendo que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais são responsáveis por aproximadamente 60% dos processos distribuídos no Brasil, qualquer dado sobre essas regiões é relevante. São Paulo, conquanto seu estoque de processos tenha diminuído, ainda tem 25 milhões de demandas tramitando em primeira instância.
Destarte, a tecnologia tem importância na análise dessas informações. Além de ser a forma mais eficiente para captá-las – e aí elogiamos a inovação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) – também cabem aos computadores interligar os dados e trazer novas visões sobre sua utilização, para o bem da sociedade e evolução da Justiça brasileira.
Cabe, nesse caso, uma provocação, que será usada igualmente para criar expectativa: o quão interessante seria uma solução tecnológica que levantasse esses dados, como um business intelligence (BI) jurídico, e os disponibilizasse para que demógrafos, estatísticos, economistas e outros especialistas pudessem analisá-los?
Leandro Rodriguez Torres é diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Kurier Tecnologia.
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A Kurier é uma empresa embarcada no Porto Digital, maior parque tecnológico do País, e tem experiência em soluções que contribuem para a otimização do trabalho de profissionais das áreas Jurídica, de Análise de Risco e de Marketing, a partir de sistemas de busca com armazenamento dos dados em nuvem, atualização diária dos conteúdos e alto grau de inteligência nos filtros para pesquisa.
O portfólio de clientes da Kurier inclui empresas como como Gerdau, Natura, Grupo Votorantim, Coca-Cola, Caixa Econômica, Petrobras e 11 dos 15 maiores escritórios de advocacia do Brasil, segundo revista Análise.