Como parte de suas ações de ESG, companhia investe no empoderamento feminino e estima um quadro de 40% de mulheres em cargos de média e alta gestão até 2025 e 45% no quadro geral da empresa
Keila Gobbi de Moura, CFO da Wickbold |
Fernanda Pessanha da Silva, gerente de contas do RJ, BH e Brasília da Wickbold |
São Paulo, março de 2022 – A Wickbold, líder brasileira no segmento de pães especiais, consciente de seu papel transformador na sociedade e de ser uma empresa que gera valor compartilhado, lançou, em 2021, o movimento de empoderamento feminino “Wick Por Elas”, que visa promover diálogos e ações afirmativas relacionados ao tema dentro e fora da companhia.
A ação veio para reforçar e ampliar o trabalho que a companhia vem desenvolvendo na criação de oportunidades para ampliar as lideranças femininas em seu quadro de colaboradores. Atualmente, a Wickbold possui 33% dos postos de gestão ocupados por mulheres e a meta é que até 2025 esse número salte para 40%.
“Acreditamos que a diversidade seja a grande propulsora da inovação. A presença de mulheres em cargos de liderança faz parte da história da companhia e essa participação foi sendo ampliada ao logo dos anos. Em breve teremos um quadro de equivalência entre os gestores. Agora, a Wickbold está trabalhando para ampliar a participação feminina na liderança operacional, onde a presença masculina ainda é majoritária”, afirma Juliana Santana, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Cultura, Engajamento e Sustentabilidade da Wickbold.
Para dar suporte à busca de talentos femininos, a companhia criou um banco de vagas voltado às mulheres. “A ideia é parametrizarmos esses dados para que toda vez que surgir uma vaga em uma área da empresa que ainda não tenha equilíbrio entre os gêneros, nós possamos identificar o perfil compatível e trazer essa mulher para o nosso processo de seleção”, explica Juliana, que conta que a divulgação dos canais de recebimento de currículos será feita no Linkedin da companhia.
Segundo Pedro Wickbold, diretor-geral da companhia, é preciso uma avaliação constante do que tem sido feito para contribuir com esse processo de equidade de gênero. “Minha tia foi uma das diretoras da empresa por quase 15 anos e estimulou de uma forma muito concreta a participação de lideranças femininas na gestão do negócio. Hoje, 60% do nosso Conselho e 50% de nossa Diretoria são formadas por mulheres. Das nossas quatro plantas, duas são geridas por mulheres. Ainda temos bastante coisa a fazer e continuaremos focados para ampliar este legado que ela deixou na empresa.”, avalia Pedro Wickbold.
Retenção de talentos
Além de ter um olhar especialmente voltado à captação de talentos femininos do mercado, a Wickbold investe na retenção de mulheres que se desenvolveram dentro da organização. Logo, é usual encontrar executivas cuja história profissional se mistura à história da companhia, como é o caso de Arlete Aparecida Henrique Soares, diretora de Pessoas, Ética e Sustentabilidade da Wickbold. “Fui contratada como selecionadora de pessoal e estou na Wickbold há 29 anos. Ao longo dos anos fui ascendendo em diferentes cargos no setor de Talentos Humanos da companhia, até chegar à diretoria da área, cargo que ocupo há 3 anos. Durante essa trajetória, tive a oportunidade de participar ativamente de todos os comitês de negócios que envolviam as decisões da empresa, o que fez com que eu pudesse expandir a minha visão estratégica e de negócios”, conta.
De analista financeira à CFO
Quando chegou à Wickbold em 2005, como analista financeira sênior, Keila Gobbi de Moura tinha o desafio de reestruturar a área financeira da companhia, que era gerenciada por um controller. Sua atuação foi tão positiva que, após 4 anos, ela assumiu a gerência financeira e foi a primeira mulher a ocupar uma posição de liderança na área. “Aos poucos comecei a integrar importantes Comitês como de Investimentos, Tributário, Riscos e Compliance, Transformação Digital e Diversidade. Com isso, foi possível desenvolver habilidades e flexibilidade para transitar muito bem em diferentes ambientes”, conta.
Em 2017, foi proposto um novo desafio à Keila: liderar um importante processo de reestruturação financeira para expansão e modernização fabril. “O projeto possibilitou que eu conquistasse novos espaços e, no ano seguinte, assumi a diretoria administrativa e financeira da empresa, sendo novamente a primeira mulher fora da família a assumir uma posição na diretoria. Neste momento, tive a oportunidade de liderar, também, por mais de 3 anos as áreas de TI e Facilities”, diz a CFO da Wickbold.
Aproveitando as oportunidades
Estar atenta às necessidades da organização e buscar ferramentas para aprimorar conhecimentos e desenvolver novas habilidades, foi o caminho trilhado por Fernanda Pessanha da Silva para ascender na companhia. “Iniciei na Wickbold em dezembro de 2007, dentro da área administrativa comercial, integrava um time de assistentes e auxiliares dando total suporte a força de vendas, promotores, vendedores, supervisores e gerentes. Entendendo a necessidade em proporcionar ferramentas que auxiliassem o poder de análises e contribuíssem para o comercial como um todo, aprimorei o conhecimento em informática e busquei a formação acadêmica em administração de empresas”, relembra.
Ao longo dos anos Fernanda participou de vários projetos na área de vendas da companhia, até que, em 2012 passou a coordenar toda a parte administrativa de vendas e, em 2016, foi promovida à coordenadora de contas, representando a Wickbold nas negociações comerciais das principais redes do Rio de Janeiro. “Em 2019, participei de um projeto promovido pela companhia, chamado ‘Fermentando Talentos’, onde, ao longo de 1 ano, conquistei mais visão sistêmica e me transformei profissionalmente. Em 2021, conquistei o cargo de gerente de contas do RJ, BH e Brasília, onde permaneço até o momento”, finaliza Fernanda.