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Kearney reduz para 3,2% a projeção de crescimento econômico global em 2022 devido a ações russas na Ucrânia, pandemia e problemas na cadeia de suprimentos

 

  • Antes do início das ações militares russas na Ucrânia, projeção para o ano era de 4%;
  • Crescimento médio previsto para o Brasil é de 1,5% no período;
  • Ásia e Austrália devem ser as primeiras economias a se recuperar.

 

São Paulo, 25 de abril de 2022 — O Conselho de Políticas Globais de Negócios da Kearney acaba de anunciar os resultados de seu estudo Global Economic Outlook (GEO) 2022-2024. O relatório analisa e traz projeções para a economia global no período de três anos, considerando as incertezas e os impactos decorrentes das ações militares russas na Ucrânia. Segundo os especialistas da Kearney, as implicações do conflito já impactam a previsão de crescimento global: dias antes do início das ações militares, projetava-se um crescimento de 4% na economia global para o ano, número ainda elevado, embora já inferior aos 6% registrados em 2021.

 

Quando o GEO foi finalizado, poucas semanas após o início das ações russas na Ucrânia, a previsão de crescimento foi de 3,4%, índice que representa uma redução de cerca de US$ 480 bilhões na produção global projetada para 2022. E os autores do estudo acreditam que o crescimento continuará desacelerando, para 3,2% em 2023 e 2024.

 

“Apesar dos acontecimentos na Rússia e na Ucrânia terem potencial para redesenhar o ambiente operacional mundial, eles estão longe de ser o único fator de impacto”, alerta Sachin Mehta, sócio da Kearney Brasil. Segundo a consultoria, outros quatro fatores devem determinar a forma como a economia global se desenvolverá no curto e médio prazos. São eles o desenrolar da pandemia de COVID-19; a taxa de recuperação da cadeia de suprimentos em todo o mundo; o quanto a inflação persistirá ou será transitória; e o desenrolar das relações entre Estados Unidos e China.

 

Brasil

A Kearney projeta um crescimento médio de 1,5% para o Brasil no período analisado, sendo projetada alta de apenas 0,7% para 2022, 1,3% em 2023 e 2,5% em 2024. “Esses índices projetados ficam bastante abaixo dos 5,1% registrados em 2021, mas representam uma melhora expressiva se comparados à retração de 4,2% experimentada em 2020”, avalia Sachin Mehta, sócio da Kearney no Brasil. “Ainda que a economia do país deva se beneficiar do aumento nos preços de matérias-primas, ainda teremos obstáculos, incluindo os altos níveis da inflação, a continuidade da pandemia de Covid-19 e as crescentes taxas de juros.”

 

Onde estamos agora?

Apesar dos contratempos causados pelas variantes Delta e Omicron, 2021 foi um ano de recuperação da economia. A produção econômica global chegou a um crescimento de 6% no ano, representando uma recuperação em relação aos 3,4% registrados em 2020. Ainda que a previsão fosse de uma desaceleração para este ano, as ações militares russas na Ucrânia e os impactos da Omicron no primeiro trimestre de 2022 derrubaram ainda mais as projeções. Segundo a Kearney, a previsão atual é de um aumento de modestos 3,4% na produção global, abaixo dos 4% previstos inicialmente, em fevereiro, e dos 4,8% projetados para o ano ainda no final de setembro passado, antes da Omicron. A previsão da consultoria é de que o crescimento encolha ainda mais, para 3,2% ao ano, em 2023 e 2024. (veja figura abaixo)

 

Crescimento econômico global deve desacelerar no período de 2022 a 2024

 

Crescimento econômico global projetado

(Percentual de crescimento ano sobre ano)

 

Na análise da Kearney, mercado de ações em economias avançadas caíram – em alguns casos vertiginosamente – em decorrência da pandemia duradoura e dos problemas na Ucrânia. Para agravar o cenário, a grande escassez de suprimentos e de empregos e as crescentes pressões inflacionárias persistem nas principais economias, ao menos no curto prazo. De acordo com o relatório, as quarentenas forçadas e o fechamento das escolas levaram muitos trabalhadores, especialmente mulheres, a deixarem seus empregos. Com isso, a taxa mundial de desemprego deve ficar em torno de 5,7% este ano, caindo para 5,3% e 5% nos próximos dois anos, respectivamente.

 

Brasil: previsão de crescimento médio para o Brasil é de 1,5%; Ásia e Austrália devem ser as primeiras economias a se recuperarem

 

Maiores economias por região

(crescimento médio do PIB anual; países estão organizados em ordem de maior crescimento médio)

 

Para compreender o alcance desses elementos na competitividade da economia global, o GEO explora quatro cenários possíveis.

 

A grande estagnação

A economia global luta para se recuperar das disrupções causadas pelo COVID-19, enquanto o conflito na Ucrânia se mostra longo e caro. O crescimento fica bem abaixo das projeções da linha de base, com média de 2% durante o período de previsão.

 

Um mundo transformado

A economia global passa por mudanças consideráveis ​​como resultado da pandemia e do retorno da geopolítica envolvendo grandes potências. Embora o crescimento projetado fique aquém dos níveis de base, com média de 2,7% durante o período de 2022 a 2024, há indicações de que até três anos vejamos a recuperação se aproximando rapidamente.

 

Crescimento em meio aos problemas

A economia global se recupera, apesar dos contínuos desafios da pandemia e da diminuição das hostilidades na Ucrânia. O crescimento está acima dos níveis básicos, com média de 3,8% durante o período projetado, mas alguns indicadores apontam para uma recuperação frágil.

 

A grande recuperação

A recuperação econômica global é rápida e pronunciada à medida que a pandemia recua na esteira da Omicron e há uma rápida diminuição da violência na Ucrânia. O crescimento médio é de 4,2% durante o período projetado.

 

Para ler a íntegra do Global Economic Outlook 2022-2024, clique aqui.


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