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Instituto de Engenharia apresenta estudo inédito sobre ocupação sustentável do território nacional pela ferrovia associado ao Agronegócio

Iniciativa recomenda implantação de pontos de melhorias na malha ferroviária, além da priorização de investimentos em construção e operação da Ferrovia Norte-Sul. Assim, será possível o setor agrícola aumentar a produção de alimentos no Brasil, sem causar prejuízos ao meio ambiente

 

 São Paulo, julho de 2018 – O Instituto de Engenharia (IE), instituição cujo propósito é incentivar o desenvolvimento do País por meio da Engenharia, apresenta o Projeto Brasil, documento que contém uma proposta técnica de ocupação sustentável do território nacional pela ferrovia associado ao Agronegócio. Conduzido por alguns dos melhores e mais experientes engenheiros do País, o estudo propõe o investimento na ampliação de um transporte ferroviário, com integrações hidroviárias e rodoviárias que viabilizem o escoamento eficiente de grãos e outros produtos do Agronegócio (soja, milho, algodão, carne bovina etc).

Por meio do Projeto Brasil, o Instituto de Engenharia recomenda a priorização dos investimentos de construção e operação da Ferrovia Norte-Sul. O estudo prioriza ainda o escoamento feito pelas ferrovias acima do Paralelo 16 (ou Latitude 160 Sul), linha imaginária que passa pelo Mato Grosso, Goiás, Brasília, Minas Gerais e Sul da Bahia, a fim de diminuir custos e aumentar a competitividade dos produtos brasileiros.

O objetivo é favorecer o aumento na produção de alimentos, com redução nos custos do transporte, sem causar prejuízos ao meio ambiente, por meio de uma infraestrutura inovadora e eficiente adequada para sua armazenagem e escoamento. A demanda de alimentos pela população mundial é crescente e o Brasil será fonte fundamental de abastecimento, pois muitos produtores já enfrentam o esgotamento das áreas cultiváveis. Atender a essa responsabilidade gera uma grande oportunidade de desenvolvimento para o País.

Menos custos, mais competividade
Há mais de dois anos, o Instituto de Engenharia reuniu profissionais de grande projeção, responsáveis por importantes obras de infraestrutura do País, para estudar a ampliação do uso da ferrovia na logística nacional, com propostas de médio e longos prazos, que contam com investimentos privados. A instituição tem ainda um grupo focado nos projetos hidroviários. Estou certo de que nossos estudos contribuirão para trazer mais eficiência logística ao País e, consequentemente, muitos benefícios a todos os brasileiros!

“A iniciativa possibilitará a redução do custo logístico e das perdas no transporte”, diz Camil Eid, coordenador do Projeto Brasil e conselheiro consultivo do Instituto de Engenharia. “Além disso, o estudo incentiva a comercialização de produtos de maior valor agregado, por meio da transformação de matéria-prima em bens industrializados. Acreditamos que, assim, os efeitos se prolonguem por toda a cadeia produtiva: máquinas agrícolas, sementes, fertilizantes e defensivos, gerando mais empregos e renda.”

O Projeto Brasil também abre espaço para o desenvolvimento significativo da indústria no setor logístico, incluindo trilhos e material rodante até equipamentos de sinalização, transmissão e controle.

Números da malha no Brasil e no mundo
O estudo traz ainda alguns dados comparativos, mostrando que a malha ferroviária brasileira é de 29 mil quilômetros, sendo que destes, 7 mil são 100% utilizados, 6 mil não são usados e 16 mil são subutilizados. Nos Estados Unidos, as ferrovias percorrem 225 mil quilômetros; na China, 86 mil, e, na Rússia, 87 mil quilômetros. “Esses números mostram que o modelo baseado em um único modal adotado no Brasil vai na contramão do que fizeram outros países, como Estados Unidos, Canadá, Japão e a maior parte da União Europeia, que priorizaram o transporte por trilhos, dentro e fora das cidades”, Jorge Hori, relator do projeto e consultor de Planejamento e Gestão do Instituto de Engenharia Instituto de Engenharia.

“O Brasil possui uma infraestrutura logística deficiente”, conta Hori. “Pensando a longo prazo, os investimentos deveriam se concentrar na construção de uma malha ferroviária nacional moderna, ampla e integrada com outros modos de transporte: rodoviário, hidroviário e marítimo.”

Por que investir em ferrovia?
– Ideal para longas distâncias
– Sem congestionamentos
– Menos acidentes e roubos
– 38% menos de emissão de CO2 ou 0% de emissão (se eletrificada),
– 2,5 vezes menos impacto ambiental na construção da linha férrea em relação às rodovias
– Grande capacidade de transporte
– 500 carretas de minério = 1 trem padrão com 134 vagões
– 50 caminhões = 1 trem padrão de contêineres
– Redução de perdas
– Indutor de tecnologia e infraestrutura de utilidades para cidades (energia, telecomunicações etc).


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