Thoughtworks é uma das pioneiras em ações e políticas de diversidade e inclusão
São Paulo, Julho de 2022 – Cento e vinte dias de afastamento remunerado é o período máximo que prevê a lei de licença maternidade, podendo ser estendido em casos de comum acordo entre empresa e colaboradora, que envolve emenda de férias, banco de horas ou outras variantes. Atuando além desse senso comum, a Thoughtworks, consultoria global de tecnologia que integra estratégia, design e engenharia para impulsionar inovação digital, concedeu dupla licença maternidade de seis meses para um casal de colaboradoras que se tornaram mães. Iniciativa é pioneira no País.
Barbara e Camilla, funcionárias da consultoria, anunciaram ao RH que a família aumentaria com a chegada do pequeno Nicholas. Apesar de saberem o quanto a empresa é referência no que diz respeito à diversidade e inclusão, até o momento não havia acontecido um caso parecido. O pedido foi que as duas pudessem ter acesso ao benefício de licença maternidade, com o mesmo tempo de licença, considerando que seriam duas mães, e não uma mãe e um pai.
“A gente vê muitos casos em que apenas a mãe gestante tem direito ao período completo de licença, quando na verdade a maternidade vai muito além de gestar. Os primeiros meses são essenciais para a criação de vínculo e conexão com o bebê, fora os cuidados que uma criança tão nova demanda. Não faria sentido eu, mãe não gestante, não poder estar presente da mesma forma que a Barbara por essa razão”, conta Camilla Crispim, diretora de tecnologia da Thoughtworks.
Por decisão da liderança da empresa, as duas funcionárias saíram de licença no mesmo dia, por seis meses, retornando juntas após o período de afastamento. “Recebemos a notícia muito bem e foi uma grande felicidade e celebração para todas nós e, desde o começo, sempre enxergamos as duas como mães. Nunca passou pela nossa cabeça associar uma delas a pai, mas como nunca havíamos tido um caso assim dentro da Thoughtworks, fomos estudar o mercado. Conversamos com outras empresas para entender as políticas e não encontramos nenhuma outra situação parecida. Por isso, decidimos seguir a visão que temos sobre diversidade e inclusão e conceder o mesmo período para as duas”, explica Grazi Mendes, head de diversidade, equidade e inclusão da consultoria.
“Ficamos muito felizes com a decisão e não esperávamos uma negativa deles exatamente por reconhecermos todas as políticas da empresa. Hoje, podemos dizer que o vínculo com o Nicholas foi criado por nós duas, responsabilidades e os cuidados divididos igualmente, como deveria ser em todas as famílias. Esperamos que o nosso caso sirva de exemplo para tantas outras companhias”, completa Barbara Sanches, especialista em transformação digital.
“Um dos temas em alta dentro do mercado de trabalho nos últimos tempos é o ESG, sigla para Environment, Social and Governance. Apesar de muitos entenderem que o termo vem como um substituto para sustentabilidade, a abrangência do tema é muito maior. Tópicos como inclusão, equidade e diversidade também tomam seu espaço nas discussões de como tornar o ambiente corporativo um local mais acessível e inclusivo para todas as pessoas”, reforça Grazi Mendes.
Dentro da Thoughtworks, transformação social, inclusão e diversidade são pautas diárias discutidas pelos funcionários. Iniciativas como o Programa Inclua, destinado à formação em tecnologia gratuita para PCDs, Enegrecer a tecnologia, voltado para diversidade racial e Todas as Mulheres na Tecnologia, programa para promover a ocupação de espaços por mulheres no setor, são a base do DNA da companhia. As ações não ficam apenas no recrutamento, no dia a dia, os funcionários possuem acesso a programas como o Hub de Acessibilidade, conversas com especialistas do mercado e diversas comunidades internas dos grupos de diversidade.