Economista explica como o Grupo Arcor tornou-se a maior empresa de alimentos na Argentina - Trama
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Economista explica como o Grupo Arcor tornou-se a maior empresa de alimentos na Argentina

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Em sua passagem pelo Brasil, Bernardo Kosacoff visitou a USP e FECAP, abordando o bom desempenho e a consolidação competitiva do Grupo no período 2001 a 2012

São Paulo, maio de 2014 – Para apresentar a terceira edição do livro "Globalização a partir da América Latina – O caso Arcor" a estudantes e professores brasileiros, o autor e economista argentino Bernardo Kosacoff esteve no País nos dias 21 e 22 de maio, e ministrou nas Universidades USP / FEA e FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvaro Penteado).

A análise de Bernardo foi fundamental para a compreensão dos principais acontecimentos da companhia durante o período 2001 a 2012, bem como os desafios que o Grupo Arcor enfrentou para se internacionalizar, tornando-se o primeiro produtor mundial de balas e uma das empresas de biscoitos mais importantes da América Latina. A empresa surgiu na pequena cidade de Arroyito, interior da Argentina, e nasceu para o mundo.

O objetivo do livro, que foi desenvolvido para acadêmicos, especialistas em finanças, economia e negócios, foi analisar o crescimento e a inserção de uma empresa argentina no contexto global. Kosacoff abordou a vinculação da estratégia de negócios do Grupo com o novo contexto macroeconômico e a cadeia de valor, assim como a importância da empresa no desenvolvimento econômico do país. Analisou também o processo de consolidação de sua posição competitiva como a principal empresa de alimentos diversificados da Argentina.

Durante a palestra realizada no Brasil, o economista explanou também aspectos financeiros, os investimentos, os recursos humanos, a inovação, a sustentabilidade e como a Arcor passou de ser uma empresa produtora de guloseimas a ser uma companhia multilatina de alimentos. Afinal, a economia argentina estava imersa no ocaso da conversibilidade – uma de suas maiores crise históricas -, em um contexto caracterizado por crescentes incertezas, alta volatilidade, uma profunda crise social e de endividamento, gerando horizontes econômicos reduzidos.

"O Grupo ARCOR demonstrou uma capacidade notável para poder navegar nesta tormenta e superá-la com sucesso. Dois comportamentos empresariais foram fundamentais no manejo destas turbulências, o primeiro foi o pleno cumprimento de seus contratos e o segundo, sempre considerar todos os stakeholders para superar coletivamente as dificuldades, além da estratégia de crescimento vertical", explicou Bernardo Kosacoff, professor titular da Universidade de Buenos Aires e da Universidade Nacional de Quilmes.

Na análise feita pelo de Kosacoff, o Grupo demonstrou a sua alta capacidade para administrar com sucesso processos de alianças e aquisições. Um fator fundamental foi o desempenho para estabelecer parcerias estratégicas de alta complexidade no mundo dos negócios, particularmente as realizadas com os Grupos Danone e Bimbo. As conquistas de cada etapa posicionaram o Grupo Arcor para enfrentar os desafios futuros.

"No desenvolvimento da sua estratégia, o Grupo continuou priorizando a sua fortaleza no próprio processo de internacionalização. O avanço significativo da sua presença na economia do Brasil é um dos fatos de maior destaque da última década. Importantes investimentos, captação de recursos humanos, parceria estratégica com a Danone, fortalecimento da cadeia de distribuição, foram alguns dos fatores que lhe permitiram o desenvolvimento de novas propostas de valor bem-sucedidas", diz.

Por outro lado, o aprofundamento da inserção internacional foi acompanhado por ações significativas no Chile, no México, alavancado com seu vínculo com a Bimbo, e o resto da América Latina. Simultaneamente, a sua rede articulada de exportações por todo o mundo continuou expandindo-se para além das considerações conjunturais e com plena convicção de que o comércio exterior é uma coluna vertebral em sua estratégia de longo prazo. "Em 2012, a ARCOR mantém-se posicionada como a empresa argentina com vendas externas na maior quantidade de países", ponderou Kosacoff.

Para o economista, o novo perfil produtivo como elaborador de alimentos para o mundo foi conseguido com um processo articulado de construção de sua cadeia de valor. A incorporação de novos produtos foi frequente, destacando-se, nos últimos anos, as linhas de sorvetes, sucos em pó, cereais e as linhas de produtos saudáveis. O primeiro fundamento foi um agressivo processo de investimentos em maquinaria e modelos de organização da produção situados nos níveis de maior qualidade mundial.

Para a sua concretização continuou-se com a política de privilegiar o reinvestimento de bens e apostou-se, com sucesso, no mercado internacional de capitais, conseguindo financiamento de longo prazo.

"O desenvolvimento das diferentes cadeias de valor foi efetuado com a filosofia que caracteriza a ARCOR, ou seja, um processo de integração vertical com a fabricação própria de insumos estratégicos, produzidos com níveis de eficiência e sustentabilidade situados no limite técnico internacional. Por sua vez, respalda-se em uma forte diferenciação de produtos com um capital de marca desenvolvido com uma privilegiada estratégia de marketing", finalizou o especialista.

A posição de liderança do Grupo ARCOR é gerada no desenvolvimento de crescentes tarefas de inovação tecnológica, de gestão ambiental sustentável e da difusão de modernos sistemas operacionais de gestão. O canal de comercialização e distribuição é outro dos ativos essenciais que continuou sendo fortalecido.

Atualmente, o Grupo Arcor tem 63 anos no mundo, fatura U$ 3,4 bilhões em faturamento e conta com 20 mil colaboradores. A cada ano, são lançados mais de 200 produtos. É o maior fabricante de caramelos no mundo e o 1º exportador de guloseimas da América Latina, exportando seus produtos para mais de 120 países.

No Brasil, a empresa tem 33 anos, fatura R$ 1,1 bilhões e produz 170 mil toneladas ao ano. Conta com 4.200 mil colaboradores nas cinco plantas industriais localizadas em Campinas, Bragança Paulista e Rio das Pedras, ambas no interior paulista, e em Contagem (Minas Gerais) e no Porto de Suape (PE).

O livro "Globalização a partir da América Latina – O Caso Arcor" é uma publicação da editora McGraw-Hill disponível em espanhol, inglês e português. A versão em PDF é gratuita e pode ser baixada pelo site www.arcor.com

Sobre o Grupo Arcor
A Arcor é a empresa produtora de alimentos N° 1 da Argentina. É o principal produtor de balas do mundo e o maior exportador de guloseimas da Argentina, Brasil, Chile e Peru. Possui 39 unidades produtivas (29 na Argentina, 5 no Brasil, 3 no Chile, 1 no México e 1 no Peru). É especialista na elaboração de guloseimas, chocolates, sorvetes, biscoitos e alimentos. Em 2004 formou a Bagley América Latina em parceria com o Grupo Danone para os negócios de biscoitos, alfajores e cereais na América Latina, transformando-se em uma das empresas líderes da região. O Grupo Arcor conta com um volume de produção de três milhões de quilos diários, chegando com sua própria marca a mais de 120 países, dos cinco continentes. Atualmente, a Arcor emprega 20.000 pessoas e em 2012, o seu faturamento foi de 3.300 milhões de dólares.

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