“A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado”

Marc Bloch 

 

Convido o leitor a fazer uma rápida análise de sua vida profissional. É fácil constatar que para entender a sua trajetória pessoal é preciso considerar sua história – de vida, na academia e nas relações com as pessoas e empresas pelas quais passou. Os valores, crenças e propósitos de cada um de nós também foram determinantes para os caminhos trilhados e continuarão fundamentais para o futuro que estamos construindo.

No contexto empresarial, a dinâmica é a mesma. A história de uma organização é a base para se entender a sua cultura organizacional, ou seja, seu conjunto de valores, crenças e pressupostos que definem os modos pelos quais uma empresa conduz seus negócios. E, se partirmos do princípio que a cultura organizacional também é fruto das experiências da cada corporação e são as diretrizes que definirão o seu sucesso ou não nos negócios, é natural concluirmos a importância das práticas de memória empresarial.

Num mundo em que a “comoditização” é a realidade, é preciso diferenciar cada marca por meio de sua cultura. E, para não deixar que a cultura perca sua importância ou sua força na operação, o caminho é investir na comunicação por meio de políticas, processos e canais de comunicação interna e externa. O objetivo será sempre preparar a equipe a agir de acordo com a cultura vigente e disseminá-la entre os outros públicos estratégicos da marca.