Diariamente, diversos empresários se auto-questionam: quanto vale a marca da minha organização?

Não existe uma padronização efetiva em relação a instrumentos de métrica capazes de responder a essa dúvida. É difícil mensurar e comparar quanto vale cada marca no mercado contemporâneo, principalmente, diante das turbulências econômicas que vivenciamos e das constantes mudanças de comportamento por parte do consumidor em relação à aquisição de produtos ou serviços. Porém, é fato que a grande maioria desses consumidores decidem o que comprar levando em consideração a experiência que desenvolvem com determinadas marcas em seu dia a dia, o que vai muito além da simples utilização de um bem de consumo. Daí, a importância do planejamento em comunicação com vistas ao processo que mundialmente conhecemos como branding.

De acordo com o último levantamento da Brand Finance (leia na íntegra), uma das mais renomadas consultorias na área, o Google ocupa a primeira posição do ranking mundial do branding, com sua marca estimada em mais de US$ 48 bilhões. Em segundo lugar, está a Apple, valendo US$ 39,3 bilhões, seguida da Microsoft, com US$ 39 bilhões.

A empresa de pesquisa Millward Brown também lançou, em dezembro, um levantamento sobre as marcas globais este ano, o BrandZ. Embora parecido, o resultado coloca a Apple em primeiro lugar, seguida do Google e da empresa de tecnologia IBM. O próprio valor da marca, inclusive, varia entre os levantamentos. Neste estudo, a Apple, por exemplo, vale pouco mais de US$ 150 bilhões, três vezes mais que o levantado pela Brand Finance.

Para que uma marca seja considerada de pentração global, ela não precisa estar em todos os países do mundo. Quem explica isso é Gilson Nunes, economista e sócio-presidente da empresa Brand Finance para América Latina, especializada em avaliações de marcas. “Nós consideramos que uma marca deve estar presente em, no mínimo, um país de todos os continentes e 50% de sua receita, pelo menos, deve vir de outro país que não o seu de origem. Nós levamos em consideração cerca de 35 indicadores, como faturamento, custos e despesas, preço dos produtos, ética, avaliações dos clientes etc”, diz.

Por conta disso, ratifica-se a importância de uma comunicação eficiente, focada nos valores, missões e visões da empresa, capaz de divulgar e consolidar de maneira uníssona os aspectos mais importantes da organização, sem ruídos e agindo estrategicamente nessa tênue e efêmera relação com os consumidores, ávidos por novas e enriquecedoras experiências a cada segundo. A Trama enxerga o branding como o futuro das agências de comunicação especializadas no relacionamento com os mais variados públicos formadores de opinião (imprensa, stake holders, parceiros comerciais, usuários finais, canais de distribuição, entre outros). A agência tem se especializado nisso e mergulhado em estudos e criação de campanhas para clientes dos mais variados nichos de negócios cujo principal objetivo é a construção da reputação da marca. Fique atento!